A polêmica gerada na rede social sobre possível superfaturamento da compra do livro “Menino do Dinheiro” fica não como da ficção como a estória da própria obra
Traduzido e interpretado o caso que virou polêmico da “compra” do livro “Menino do Dinheiro” pela Secretaria da Educação de Cachoeiro de Itapemirim-ES.
Explicando, com informações da própria Secretaria da Educação: a pasta enviou lista para cotação de 54 itens, entre eles o livro o “Menino do Dinheiro”.
A cotação e a licitação por pregão eletrônico de todos os itens são feitos pela Secretaria da Administração na ponta, passando por todo rito processual.
Sobre o “Menino do Dinheiro” é habitual fazer a média da cotação apurada – não necessariamente que será validada a possível compra pela média – , mas se usa o menor preço, que no caso, o livro sairia por R$ 34,00.
Esclarecido fica: Dos 54 itens cotados, a Secretaria Municipal da Educação pode adquirir todos ou nenhum. É opcional. No caso do menor preço, a despeito de média, seria adquirido por R$ 34,00.
O procedimento de origem da Secretaria da Educação está todo embalado em honestidade, a começar pela reconhecida postura da titular da pasta, Cristina Lens, de excelente índole como servidora pública.
Em síntese: não existe aquisição de nenhum livro e nem apreciação da necessidade dos 54 itens. Cota-se tantos itens assim para eventual excepcionalidade de demanda. A média dos preços publicada no Diário Oficial não significa aplicação daquela cotação e sim, por princípio administrativo, a aquisição pelo menor preço, no caso, repetindo, seria adquirido por R$ 34,00.
Para fechamento, parodiando: “O Menino do Dinheiro” não tem tanto dinheiro assim como andam propagando.
Fonte: folha es