Quadrilha foi presa em setembro de 2016. Apontado como chefe do grupo, um dos policiais civis foi condenado a 29 anos de prisão.
O policial civil José Loureiro Filho, conhecido como Riquinho, foi condenado em 29 anos e nove meses de prisão por tráfico de drogas e associação ao tráfico.
Ele é acusado de chefiar uma quadrilha, em Guarapari, na região metropolitana de Vitória, e está preso desde 9 de setembro de 2016, durante a operação Triângulo das Bermudas.
Riquinho trabalhava no Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Guarapari e foi preso depois de desviar drogas e dinheiro de traficantes, em abril de 2016.
Segundo a Polícia Civil e a Justiça, Riquinho simulou uma abordagem policial junto com o colega Marcelino Queiroz Conceição, para desviar a droga e o dinheiro para a quadrilha dele.
José Loureiro e Marcelino perderam o cargo público.
Condenações
Em 2016, catorze pessoas foram presas. No dia 26 de novembro deste ano, elas foram condenadas na 1ª Vara Criminal de Guarapari. Entre os condenados estão o filho de Riquinho, condenado a 14 anos e oito meses de reclusão e 1.320 dias multa, e Marcelino, condenado a 10 anos e 7 meses por tráfico de drogas e associação ao tráfico.
Denúncia
Segundo a denúncia, além de comandar o tráfico de drogas, Riquinho era responsável de organizar roubos e furtos no comércio e casas da cidade, além de passar informações privilegiadas, já que riquinho era Policial Civil.
Todos os acusados negaram qualquer envolvimento durante o julgamento e na operação policial de 2016. O braço direito do policial foi condenado em 26 anos.
Defesa
Riquinho e Marcelino informaram que recorreram da decisão do juiz. Eles aguardam o recurso detidos no presídio da Polícia Civil de Vila Velha.
Polícia Civil
A Polícia Civil informou que o policial José Loureiro está aposentado. Ele fez o pedido em 2016, e como tinha tempo de serviço, foi concedido.
Porém, o caso está na fase de processo administrativo na Segunda Comissão, que pode gerar a cassação do servidor. Com isso, o policial perderá a aposentadoria.
A PC informou que o caso de Marcelino Queiroz está em na fase de processo na Segunda Comissão.
Fonte:G1 Es.