O julgamento da família acusada de torturar e assassinar Francielly Aprigio Braga, de 20 anos, teve início na manhã de ontem (25). O crime aconteceu no dia 10 de abril de 2014 e os réus vão a júri popular.
A vítima tinha um relacionamento com o sindicalista Paulo Roberto da Silva, mas terminou com ele após descobrir que ele era casado.
De acordo com a polícia, o papel dele no crime foi atrair a jovem para uma emboscada, marcando um encontro com ela . O enteado de Paulo, Ariel Alves, teria amarrado e amordaçado Francielly. Já a mulher de Paulo, Luciana Alves, teria esfaqueado a jovem.
Francielly foi encontrada morta em uma estrada em Xuri, na zona rural de Vila Velha. A jovem estava com uma corda amarrada ao pescoço e no corpo havia sinais de tortura.
Um médico que passava pelo local foi quem encontrou Francielly. Segundo ele, a jovem, que estava com a boca coberta por uma fita adesiva, ainda agonizava. Ele cortou a fita que cobria a boca de Francielly e tentou reanimá-la, mas ela não correspondeu e morreu no local. Foi ele quem chamou a polícia.
Investigadores da Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) informaram que a jovem levou duas facadas no abdômen, duas no seio esquerdo, duas no ombro, uma facada na panturrilha esquerda e uma na mão direita.