Rede social publicou anúncios de página inteira, assinados por Mark Zuckerberg, nos principais jornais dos Estados Unidos e do Reino Unido
O texto foi publicado nos periódicos americanos “The New York Times”, “Washington Post“ e “Wall Street Journal“, e nos britânicos: “The Observer“, “The Sunday Times”, “Mail on Sunday“, “Sunday Mirror“, “Sunday Express“ e “Sunday Telegraph”.
A medida foi tomada após vir à tona a polêmica envolvendo o caso Cambridge Analytica, no qual a empresa de consultoria britânica teria utilizado dados de 50 milhões de usuários do Facebook em campanhas eleitorais – incluindo a do presidente dos Estados Unidos Donald Trump e nas ações a favor do Brexit, no Reino Unido. O escândalo desta semana fez com que as ações de rede social despencassem 14%, o equivalente a US$ 50 bilhões (cerca de R$ 165 bilhões) em valor de mercado.
No comunicado publicado pela empresa comandada por Zuckerberg, que se comprometeu em desenvolver ações para evitar que o vazamento de dados dos usuários volte a acontecer, a Cambridge Analytica não foi mencionada. Já o pesquisador universitário citado, criador do aplicativo para coleta de dados, seria Alexander Kogan, da Universidade Cambridge.
“Já impedimos que aplicações desse tipo acessem tantos dados. Limitamos também a quantidade de dados que podem ser acessados por aplicações quando alguém se identifica utilizando o Facebook”, diz o anúncio. “Investigamos cada aplicação que tenha tido acesso a uma grande quantidade de dados antes que solucionemos o problema. Acreditamos que existam outras. E quando as encontrarmos elas serão proibidas e informaremos as pessoas afetadas”. Zuckerberg conclui a carta anunciando: “Eu prometo fazer o melhor por você”.