É o que aponta a linha investigativa que apura a tragédia ocorrida em Linhares.
As controvérsias que teriam sido feitas nos depoimentos à polícia pela pastora Juliana Salles, mulher do pastor Georgeval Alves Gonçalves, de 36 anos, conhecido por pastor George, podem levar a mãe das crianças Joaquim e Kauã, mortos carbonizados dentro de casa, a ser indiciada por falso testemunho. É o que aponta a linha investigativa que apura a tragédia ocorrida em Linhares. Essa afirmação é de uma fonte que trabalha junto à equipe que está à frente dos trabalhos a serem anexados ao inquérito policial.
“No depoimento prestado pela pastora Juliana Salles, há desencontro de informações. São falas pausadas. Em alguns momentos ela cita uma coisa e em outro se contradiz. Dentro da lei, a testemunha que muda ou inventa no depoimento, pode ser indiciada”, alertou a fonte. Acrescentou ainda que, nesse caso, o depoente não pode levantar falso testemunho, ficando passível das penalidades da lei. Destacou também que não descarta um novo depoimento da pastora no decorrer do inquérito.
Assim como a pastora, o pastor George também teria apresentado contradições, segundo a polícia. Ele está preso desde o último sábado no Centro de Detenção Provisória de Viana II. Informações que circularam nas redes sociais afirmaram que o pastor teria cometido suicídio dentro do presídio. Outra mensagem diz que ele não morreu, mas precisou de atendimentos médicos.
Por nota, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) negou as informações e afirmou que ele, desde o início da prisão, não precisou de atendimento médico. Outra mensagem, também negada pela polícia, é que o pastor teria confessado o crime após ser preso.
Fonte: Tribuna Online