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Acusado de matar advogado Marcelo Denadai vai a júri popular

O ex-policial militar Dalberto Antunes da Cunha é acusado pela morte do advogado Marcelo Denadai, ocorrida em 2002. O mandante Sebastião Souza Pagotto está preso.

O ex-policial militar Dalberto Antunes da Cunha será julgado por um Júri Popular pelo assassinato do advogado Joaquim Marcelo Denadai, no fórum Desembargador Afonso Cláudio, no bairro Boa Vista II, em Vila Velha, na manhã desta segunda-feira (11). O julgamento acontece 16 anos após a morte. O mandante Sebastião Souza Pagotto está preso.

O crime aconteceu no dia 15 de abril de 2002, na Praia da Costa, em Vila Velha. Dalberto Antunes da Cunha é acusado de executar o advogado Joaquim Marcelo Denadai com três tiros.

O mandante do crime, Sebastião Souza Pagotto, foi condenado em 2012, a 17 anos e 10 meses de prisão em regime fechado. O crime teria acontecido por Sebastião estar envolvido no recebimento de licitações supostamente fraudulentas na prefeitura de Vitória, que estava sendo investigada pela vítima.

O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES) informou, na época do julgamento, que cinco testemunhas foram assassinadas ao longos dos anos.

Caso Denadai

Joaquim Marcelo Denadai foi morto com 3 tiros no dia 15 de abril de 2002 na Praia da Costa, em Vila Velha. O crime foi motivado por irregularidades investigadas pelo advogado Denadai que envolviam a empresa de limpeza de Pagotto em contratos para prestação de serviços em Vitória.

O chamado “Caso Denadai” ganhou repercussão nacional, gerando intervenção do Ministério da Justiça. O advogado havia programado encaminhar à Justiça, no dia 16 de abril de 2002, uma queixa crime em que citava o envolvimento de 12 empresas em fraudes em licitações em todas as prefeituras do estado e em administrações municipais do Rio de Janeiro

FONTE:PORTAL GUANDU
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