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Advogada apanha do namorado e pula de carro em movimento e desmaia

 

Depois de levar socos e quase ser estrangulada pelo namorado, uma advogada, de 38 anos, saltou do carro dele em movimento para escapar de mais agressões e foi parar no hospital nesse domingo (15), em Vila Velha. O acusado é um empresário, de 30 anos, que foi preso logo depois.

Segundo a polícia, a violência começou por volta das 8h30, na casa do empresário, no bairro Alvorada, quando o casal iniciou uma discussão.

A vítima relatou que decidiu sair do local e voltar para sua casa, na orla de Vila Velha, onde mora com familiares. Porém, o namorado exigiu que a advogada permanecesse na casa dele, apertou o pescoço dela e deu um soco em um de seus ouvidos.

A vítima insistiu e disse que, além de ir embora, ainda precisava ir até a empresa de dedetização, que eles mantêm em sociedade, no mesmo município, para que ela buscasse o carro dela.

O acusado jogou as roupas da advogada que estavam no varal no meio da rua e saiu com ela no próprio veículo a caminho da empresa. De acordo com a vítima, dentro do carro, o empresário se manteve violento e não cessou as agressões.

O acusado ainda tentou estrangular a advogada, deu outro soco nela, dessa vez na boca, e entortou os dedos das mãos dela para trás.

Para se desvencilhar do namorado, a advogada o segurou pelo pescoço e o arranhou. Até que, segunda à vítima, ele passou a fazer ameaças, dizendo que tinha uma arma em casa e mataria ela e a sua família.

Apavorada, a mulher gritou dizendo que iria sair do carro. Mesmo ele acelerando o veículo, a advogada abriu a porta do carona e pulou com o carro em movimento na avenida Carlos Lindenberg.

Em relato à polícia, a advogada disse que bateu a cabeça no asfalto, ficou desacordada por alguns segundos e acordou com vários moradores ao redor, que acionaram o Corpo de Bombeiros para socorrê-la. Ela permanece internada com lesões graves em um hospital particular, onde foi ouvida por policiais civis.

O nome do acusado, assim como o da advogada, não foram divulgados para preservar a vítima, que pediu medida protetiva.

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