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Após as enchentes, SAAE de Iconha cobra taxas de água e esgoto abusivas

Iconha, após sofrer com prejuízos e devastações no último mês de janeiro em decorrência da enchente, a população foi pega de surpresa com o alto valor do imposto da cobrança da água e esgoto, serviço esse realizado pelo SAAE-Serviço Autônomo de Água e Esgoto.Veja maisMulher é expulsa do Paulo Pereira por reclamar de demora para atendimentoPrefeitura de Cachoeiro realiza Mutirão da CidadaniaBiblioteca Pública Municipal arrecada livros para recompor acervo

Segundo moradores em alguns bairros da cidade a cobrança chegou a mais que quadruplicar o valor, impossibilitando muitos cidadãos de quitar as suas contas. Segundo relatos esse valor se dá por conta de rompimentos de canos que foram afetados no período da enchente.

“A população está sofrendo muito e não temos condições de pagar esses altos valores” diz um morador que não quis se identificar.

Moradores afirmam que procuraram o SAAE para resolverem essa situação, mas a direção da instituição diz que não pode fazer nada, que o que está ao alcance deles é parcelar essas dívidas.

“Não podemos pagar por uma conta que não foi gasta por nós e por algo ao qual não tivemos culpa” comenta outra moradora indignada.

Confira, o que diz, o Procon:

O Código de Defesa do Consumidor é claro: o que o cliente pagar a mais em uma cobrança considerada abusiva deve ser ressarcido. A empresa é obrigada a devolver o dinheiro pago em dobro e corrigido.

O consumidor também pode deixar de pagar a conta se o valor for muito alto e ele não tiver condições de quitar em uma única parcela. Mas é imprescindível que ele já tenha registrado a reclamação no Procon ou na Justiça.

“Nesses casos em que se trata de uma dívida contestada no valor que ele não reconhece como devido, a empresa não pode cessar a prestação de serviço enquanto durar a discussão sobre se o débito é devido ou não”, diz o Procon.

Se o consumidor não pagar a conta porque não concorda com o valor, mas não registrar a reclamação, a empresa fornecedora pode cortar o serviço após 15 dias.

Fonte: ES em Foco

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