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Após cometer o crime, suspeito chegou a mostrar o corpo de vítima aos moradores da rua.

Dois dias após a morte da jovem Amanda dos Santos Evangelista, 18 anos, a família ainda tenta entender o que motivou o assassinato. Ela foi morta a facadas na noite do último domingo (08), em uma residência localizada no bairro Marcílio de Noronha, em Viana.

A dona de casa Vanete Francisco dos Santos, mãe de Amanda, busca explicações por ter perdido a filha ainda jovem de uma forma tão trágica. “Tiraram ela de mim assim. Não consigo entender o que aconteceu. Porque fizeram isso com ela? Tirar a vida de uma menina tão jovem que começaria a viver agora”, disse, emocionada.

Amanda chegou a falar com a mãe pouco antes do momento do crime. “Eu liguei para ela por volta das nove horas e perguntei onde ela estava. Ela disse que estava pertinho de casa e eu até pedi para ela vir embora”, contou a mãe.

A jovem havia terminado o Ensino Médio há pouco tempo e era comerciante. Há cerca de quatro meses, ela completou 18 anos. Com a maioridade, os pais abriram uma loja de material de construções no bairro onde moram para a jovem começar a trabalhar. O comércio funcionava há apenas um mês e a jovem era responsável pelo estabelecimento. Por enquanto, a loja deve permanecer fechada.

O principal suspeito de cometer o crime é Marks Simon Ramos, 23 anos, que também morreu após bater com um carro que ele havia roubado. Testemunhas viram o suspeito agredindo Amanda na garagem da residência, antes de ela ser esfaqueada.

Após o crime, Marks chegou a mostrar o corpo de Amanda para os moradores da rua. A morte do rapaz ainda não foi esclarecida. As primeiras informações da polícia davam conta de que os dois tinham se conhecido em uma festa e em seguida teriam ido para a casa de Marks.

Segundo a mãe da jovem, Amanda já havia comentado do rapaz com ela. “Uma vez ela comentou comigo da época da infância sobre esse menino. Quando eu vi o nome dele, eu lembrei”, contou a dona de casa.

Segundo a família, Amanda era uma jovem tranquila, respeitava os pais, gostava de sair e não utilizava drogas. O pedreiro João Hilário Evangelista, avô da jovem, lembra da neta com tristeza e saudade. “Era muito carinhosa. O coração está partido e a família toda está abalada com uma tragédia dessas”, lamentou.

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