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Assassinato brutal chocou moradores da comunidade do interior do Estado

O crime aconteceu em Alto Vila Maria, na zona rural de Vargem Alta, região serrana. Uma lavradora de 70 anos foi morta pelo filho com vários golpes de cavadeira na cabeça (fotos acima). Ele confessou o crime e afirmou que matou a mãe porque ela o entregou à polícia, por um estupro que ele cometeu em Muniz Freire no ano de 2012. De acordo com o delegado, o supeito confessou ambos os crimes.

Naquela ocasião(2012), ele foi preso e saiu da cadeia em julho deste ano, quando então passou a morar com a vítima. Maura Andrade de Castro foi encontrada morta por outro filho, quando este seguia para o trabalho. A lavradora foi morta na cozinha da residência.

O acusado do crime, Geneci Andrade de Castro, 53 anos, foi preso pela polícia em uma propriedade vizinha. Ele estava nu, quando os moradores da região o viram e acionaram a PM.

Além da cavadeira, o assassino também utilizou um banco de madeira para golpear a cabeça da mãe, que teve perda de massa encefálica. “Empurrei a porta e encontrei minha mãe morta, caída no chão. É um grande sofrimento. Como pode o próprio filho matar a mãe?”, questionou Valdeir de Castro, filho da lavradora.

A Polícia Militar informou que foi acionada, inicialmente, para atender a denúncia de que um homem estaria nu na região. O autor da denúncia disse aos policiais que o homem aparentava estar desorientado, não dizia o nome nem o motivo de estar sem roupas.

Enquanto seguiam para o local, os PMs foram abordados pelo outro filho de Maura, que avisou sobre a morte da mãe. Os policiais continuaram até a outra propriedade rural e detiveram Geneci, que tentava fugir passando por meio do cafezal. Ao ver os policiais se aproximando com o irmão, o acusado disse: “Matei a mãe”.

Segundo a polícia, Geneci não demonstrou arrependimento. O acusado foi autuado em flagrante pelo delegado Vladson Bezerra e vai responder pelo crime de feminicídio, e, se condenado, pode pegar de 12 a 30 anos de prisão. Ele foi conduzido ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Cachoeiro de Itapemirim.

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