A morte de Joaquim Riva conhecido popularmente por “Tio Quincas” foi encomendada pelo próprio irmão e sobrinhos da vítima ambos estão com a prisão decretada e são considerados foragidos da justiça.
O delegado Carlos Henrique Engelmann, concedeu entrevista com exclusividades para o repórter Dirceu Barbosa da Radio Tucunaré e ao Site Acesse Noticias na tarde de segunda-feira dia 17 e explicou que o assassinato de Joaquim Riva foi esclarecido, o crime de mando partiu de Juara.
Segundo delegado Carlos Henrique, logo após a comunicação da morte de Joaquim Riva Popular “Tio Quincas” ocorrido no início do mês de março deste ano no município de Dores do Rio Preto Estado de Espírito Santos, dois indivíduos foram capturados já no estado do Rio de Janeiro presos em flagrante delito pelo cometimento daquele homicídio.
Durante as investigações apurou-se que um dos presos teria ligação com uma determinada pessoa moradora de Juara, os policiais capixabas descobriram a identificação desse indivíduo e depois de algumas ações de inteligência, representaram pela sua prisão preventiva e foi deferida pelo juízo daquela comarca e cumprida por policiais civis de Juara, e na segunda-feira dia 10 de junho prenderam Valdeir Soares dos Santos sendo ele o empreiteiro da morte da vítima.
Na sequência dos fatos Valdeir foi submetido a um interrogatório e diante de uma câmera de filmagem contou com detalhes que havia sido contratado por duas pessoas desta cidade, sendo um deles Geraldo Riva irmão de “Tio Quincas” e José Henrique Riva, sobrinho da própria vítima e detalhou como teria sido a negociação, bem como a encomenda da morte e os acertos da viagem ao cometimento do crime.
Valdeir Soares dos Santos relatou que, depois de receber determinada quantia em nosso município teria viajado primeiramente para cidade de Diadema em São Paulo, onde teria encontrado com uma pessoa que ele considera por tio, mas que seria um filho de criação da avó materna e do pai dele, que por sua vez teria recontratado ou subcontratado terceiros, e esses então teriam ido com Valdeir para o município de Dores do Rio Preto e depois de certificarem da real identificação de Joaquim Riva teriam então promovido o assassinato da vítima.
Após a oitiva, o delegado passou todas as informações do interrogatório para o delegado de polícia Capixaba e a autoridade policial representou pelas prisões do irmão do Joaquim Riva, Geraldo Riva e do sobrinho dele José Henrique Riva.
As prisões foram deferidas pelo juízo da comarca de Dores Rio Preto, os investigadores encetaram diligencias para que as capturas fossem efetivados na comarca de Juara, porém, não foi possível, pois ambas as pessoas se encontram em lugares incertos e desconhecidos da polícia e neste momento estão sendo tratados como fugitivos da Justiça tendo em vista que os mandados de prisão que pesam contra eles estão pendentes de cumprimento.
Carlos Henrique revelou que o valor contratado pela morte de “Tio Quincas” foi de 30 mil reais, porém no primeiro momento o sobrinho da vítima teria pagado apenas 15 mil reais e o restante seriam pago após o serviço ter sido concluído.
Os dois executores passaram uma semana em um distrito de Dores e chegaram a ser averiguados pela polícia, mas nada encontraram com eles.
De acordo com informações do delegado de Juara, um dos indivíduos preso pela polícia Capixaba teria confessado e indicado quem seria esse morador de Juara que os contrataram, e com base na quebra das informações é que foi possível desenvolver o trabalho de inteligência e verificação de dados que culminou na decretação da prisão preventiva e captura do Valdeir Soares dos Santos que mora aqui no município.
As investigações apontaram que o motivo para essa execução é de que o sobrinho da vítima José Henrique teria sido ameaçado de morte pelo “Tio Quincas” dias antes do assassinato, Inclusive existe uma gravação que foi obtida pela polícia da vítima Joaquim Riva, em que ele teria falado palavras ameaçadoras contra o próprio sobrinho dizendo que “não gostava nada dele e que seria a pessoa que ele mais odiava no mundo e poderia demorar o tempo que fosse ele iria matar o sobrinho”.
Quanto a Valdeir que esta preso na cadeia publica de Juara, deverá ser recambiado para o Espirito Santo, onde deverá ser interrogado pelas autoridades daquela comarca onde aconteceu o crime, mas vai depender da tramitação do processo nas comarcas e segundo informações ele já foi preso por porte ou posse ilegal de arma de fogo.
Ouça o delegado sobre o caso
Fonte: folhadoes.com