Bananal Online

Assassino de advogado é preso 27 anos após o crime

O motorista João Henrique Filho, o “Joãozinho”, foi preso no Acre, Região Norte, no último dia 7. Ele foi condenado pelos assassinatos do advogado Carlos Batista de Freitas; do ex-sargento da Polícia Militar Valdecir Pereira Apelpheler e de Claudia Novaes (suposta namorada de Valdecir.

Joãozinho estava foragido desde 2002 e acabou sendo preso no começo deste mês no Acre, já que havia três mandados de prisão em aberto. O filho único de Carlos Batista de Freitas, Fabricio Martins de Freitas, de 37 anos, também é advogado e ficou sabendo da prisão do executor de seu pai, através de policiais do Estado.

Fabrício Martins de Freitas, filho de Carlos Batista de Freitas (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

“Eu estou muito emocionado. Eu briguei muito, estou há muito tempo atrás disso. Fui muito criticado, mandaram eu deixar pra lá, falaram que eu tenho problema psicológico, que eu era doido, que isso não ia dar em nada e que não ia chegar a lugar nenhum”, disse Fabrício.

Questionado sobre o que espera da Justiça após a prisão de Joãozinho, Fabrício afirmou que continua focado em descobrir o que aconteceu com o pai, uma vez que o corpo dele nunca foi encontrado pelas autoridades.

“Não sei se ele (Joãozinho) vem para Vitória, mas estou procurando me informar. Mas agora eu creio na Justiça e quero que ele confesse onde executou meu pai, e vou cobrar isso da polícia”, afirmou.

Outro lado

Advogado que atuou na defesa de João Henrique Filho, Jorge Florentino afirma que recorreu às condenações do motorista e que o objetivo agora é anular o júri, para que o condenado seja submetido a outro julgamento.

Ainda em dúvida sobre a transferência de João Henrique do Acre para o Espírito Santo, Florentino afirma que vai tomar conhecimento dos fatos. “Tive contato agora com familiares dele, e segunda-feira vamos traçar os planos. Talvez eu até faça uma viagem até lá. Por enquanto não sabemos se vamos transferir o João, de repente ele não quer nem vir para cá”, disse.

Fonte: Tribuna

Sair da versão mobile