Para tentar desafogar o transporte público e o trânsito durante o período da pandemia, a PBH (Prefeitura de Belo Horizonte) criou uma extensa ciclovia que liga a região Oeste à região Leste da capital. O trecho já está disponível. Além disso, há ainda uma ligação com o Hipercentro. A via foi criada utilizando a estrutura já existente de ciclovias nas regiões, alguns trechos provisórios foram implementados.
De acordo com a coordenadora de sustentabilidade e meio ambiente da BHTrans (Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte), Eveline Trevisan, a pandemia incentivou a instalação do projeto que tem o objetivo de criar uma nova alternativa de transporte mais segura e saudável.
“O objetivo é permitir uma opção de deslocamento individual, com segurança, para se deslocar pela cidade. Agora, as pessoas poderão cruzar da região do Barreiro, saindo pela Tereza Cristina, até o final da Andradas, passando pelo Centro, destino muito desejado pela população”, explica.
A ciclovia
Ao todo, são cerca de 30 km de extensão, entre trechos de ciclovias já existentes e as ciclofaixas temporárias que ligam a região do Barreiro à Avenida dos Andradas, no bairro São Geraldo.
Ampliação
Em uma segunda fase, a PBH estuda a integração de mais 4,7 km de ciclofaixa no trecho da Avenida Tereza Cristina, localizado no município de Contagem. “Ainda estamos em negociação para implantar esse trecho e esperamos, em breve, conseguir implantá-lo”, explica Eveline.
As ciclofaixas temporárias têm sinalização com pinturas, cones e balizadores delimitando a área destinada ao tráfego das bicicletas. É fundamental que motoristas e motociclistas entendam que as ciclofaixas são um espaço para os ciclistas e, por meio do respeito mútuo, todos possam compartilhar a via de forma segura.
Placas e faixas de pano estão sendo implantadas, orientando o trânsito sobre a existência das ciclofaixas. “Agora, nós vamos monitorar o uso das vias e contabilizar o número de ciclistas que passarem no local para mostrar para a população que a bicicleta pode ser uma alternativa de transporte para cidade. E, quem sabe, essa estrutura não se torne permanente”, ressalta a coordenadora.
Fonte: BHAZ