O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, garantiu nesta terça-feira (25) que não tem intenção de mobilizar forças americanas ou da Otan na Ucrânia, mas alertou para “sérias consequências econômicas” para a Rússia caso invada o território ucraniano.
– Não temos nenhuma intenção de destacar forças dos EUA ou da Otan para a Ucrânia – disse Biden, após ser questionado pelos repórteres.
O democrata insistiu que Washington e seus aliados estão dispostos a impor sanções à Rússia e que poderia sancionar diretamente o presidente russo, Vladimir Putin, algo que os seus antecessores evitaram.
– Haverá enormes consequências se ele (Putin) decidir ir em frente e invadir todo o país – advertiu Biden.
Biden afirmou que uma agressão russa poderia ser “a maior invasão desde a Segunda Guerra Mundial” e que “mudaria o mundo”.
Os EUA e os aliados, incluindo União Europeia (UE) e Reino Unido, insistiram na via diplomática, embora na segunda-feira (24) o Pentágono tenha colocado 8.500 soldados em “alerta máximo” para um possível destacamento no Leste Europeu devido à escalada de tensão com a Rússia sobre a Ucrânia.
Conforme o Pentágono explicou, a ideia é que a maior parte das tropas dos EUA fosse mobilizada em países do Leste Europeu como parte da Força de Resposta da Otan, que só seria ativada caso a Aliança Atlântica solicitasse.
Fonte: Pleno News