Autora da criação, Erika Bronze tem uma linha de beachwear

Não chega a ser a novidade, mas após aparecer no clipe “Vai malandra”, de Anitta, com mais de 100 milhões de visualizações no YouTube, o biquíni de fita isolante deu uma revigorada. A esteticista carioca Erika Bronze, o nome por trás da criação, conta que desde a estreia do vídeo a procura pelos seus serviços dobrou (são até 50 pedidos diários). A fila de espera é longa. Falta espaço em sua laje, em Realengo. Mas ela garante que já está resolvendo a questão.
— Tem gente querendo vir de Marte para fazer o bronzeamento com o biquíni de fita isolante. Estou aproveitando que o tempo fechou no Rio para reformar a laje onde as meninas tomam banho de sol. Mas minha vida mudou depois de “Vai malandra”, ainda mais porque estou numa cena. E isso não estava previsto. Foi realmente uma surpresa. Não posso mais sair de casa despenteada por causa dos pedidos de fotos — comenta.
Geralmente, Erika, que cobra R$ 70 nas duas primeiras sessões (a partir da terceira o preço cai para R$ 50), leva cinco minutos para “confeccionar” o look no corpo da cliente. Na cantora Anitta, o processo foi mais lento.
— Fiquei dez minutos com ela, de propósito. Quis aproveitar o momento, conversar, né? Aliás, bato palmas para a Anitta. A cantora não escondeu no clipe o excesso de gostosura que todas temos, a famosa celulite — diverte-se a carioca, que, assim como estrela pop, também tem um bombeiro em seu empreendimento. — Caso contrário, a mulherada não suportaria. É preciso molhar a turma.
Com tino forte para os negócios, Erika, de 35 anos, também assina uma linha de biquínis. Eles seguem as modelagens dos 20 modelos que usa para fazer o bronzeamento na laje.
DARIA CERTO NA PRAIA?
Os estilistas de moda praia acompanharam o burburinho do biquíni de fita isolante.
— Foi mais uma demonstração da criatividade carioca. A função é deixar a marquinha, o que eu pessoalmente não gosto — diz Lenny Niemeyer.
— A Anitta pode usar, mas só ela! Na praia, não rolaria a ideia — observa Jacqueline De Biase, da Salinas.
— De fato, a fita descolaria na praia — acrescenta Erika Bronze.