A presidenciável Marina Silva (Rede) desembarca em Vitória nesta segunda-feira (2) para participar de filiações partidárias visando fortalecer seu palanque no Estado par as eleições de outubro próximo. Jair Bolsonaro também viria ao Estado, mas cancelou o evento por causa da morte, nesse domingo (1), do capitão Jorge, seu auxiliar há mais de 20 anos.
O aviso do canelamento foi feito na noite de domingo pelo deputado federal Carlos Manato em sua página no Facebook. O próprio Bolsonaro também gravou um vídeo na manhã desta segunda-feira (2) comunicando do falecimento.
Terceira colocada nas pesquisas eleitorais divulgadas em nível nacional, Marina chega às 11 horas. Será recebida pelo prefeito da Serra, Audífax Barcelos, presidente do Rede no Estado, dará coletiva à imprensa, se reunirá com pastores e, à noite, participará do ato de filiação do corredior-geral do Estado, delegado de Polícia Civil e ex-diretor do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Fabiano Contarato, candidato ao Senado.
Bolsonaro, segundo lugar nas pesquisas, atrás do ex-presidente Lula, sairia do Aeroporto de Vitória às 18h30 e seguiria para o ginásio do Álvares Cabral, em Vitória, onde participaria da festa de filiação do deputado federal Carlos Manato, que deixou o Solidariedade para construir o palanque presidenciável do PSL no Espírito Santo.
Em seus movimentos, Marina tenta resgatar o apoio dos evangélicos, campo de Bolsonaro que, com suas posições polêmicas, conseguiu o apoio de lideranças religiosas e também às ligadas a movimentos ultra-direitistas como as chamadas bancadas “BBB – Bíblia, Bala e Boi”, das quais fazia parte parlamentares como Eduardo Cunha, que está preso.
Um das lideranças capixabas ligadas a Bolsonaro é o senador Magno Malta (PR), o preferido para o seu o vice na chapa presidencial, mas que ainda não se decidiu, afirmando que, por enquanto, é candidato à reeleição.
Malta conquistou visibilidade nacional com posições oportunistas sobre moral e bons costumes, do agrado de camadas do público evangélicos mais desinformadas.
Considerada morna pelos evangélicos, Marina praticamente sumiu do noticiário depois da derrota de 2013, enquanto Bolsonaro se manteve na mídia por meio de declarações polêmicas defendendo a pena de morte e demonstrando preconceito contra negros, pobres e indígenas, exaltando a violência e o preconceito