Segundo o Diretor Executivo da ONG, Bruno Brandão, o “Brasil evoluiu muito no combate a corrupção. Com a Lava-Jato o problema também se tornou mais visível e, com isso, a percepção piorou. Isso é comum”, afirma. Ele também diz que “infelizmente o Brasil não avançou da etapa de repressão para as medidas preventivas, que mudem as raízes da corrupção sistêmica”.
O índice de percepção da corrupção é considerado a ferramenta mais ampla de análise desse tipo de problema no mundo e é calculado desde 1995. O IPC foi divulgado nesta quinta-feira e coleta dados de 180 países, com o ranking indo de 0 a 100. Quanto menor a nota, maior a percepção que o país é corrupto.
A nota brasileira ficou em 35 em 2019, mesma avaliação de 2018. Porém, o país caiu de posição no ranking. O Brasil está na 106ª posição, atrás de Cuba, Argentina e Colômiba entre os países da América Latina.