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Cabo da PM é a primeira mulher do Estado na Força de Paz da ONU

Do Espírito Santo para o mundo em missão de paz. A cabo Lorena Lima Daleprane, 37, da Polícia Militar, passou em um processo seletivo da Organização das Nações Unidas (ONU) para servir no Sudão do Sul, na África, por um ano. Ela é a primeira policial mulher do Estado a alcançar essa conquista.

A missão começa já no próximo dia 16 e vai durar 12 meses. “Estou muito animada. Espero melhorar como pessoa, desenvolver minhas habilidades profissionais e ter uma experiência internacional. Além disso, ainda vou poder fazer a diferença no mundo”, comemorou.

Cabo lorena mostra o distintivo da ONU. Ela vai participar de missão no Sudão do Sul, na África (Foto:Dayana Souza/at )

O processo seletivo durou uma semana e aconteceu no Rio de Janeiro, com avaliações de Inglês, conhecimentos de informática e habilidades na condução de veículos e tiro.

Na prova, 208 policiais militares de vários estados do País se inscreveram e 54 foram aprovados. Desses, nove são mulheres e somente sete são praças. A militar é a única representante do Estado.

Ela ficou sabendo do processo por uma amiga, que lembrou dela por conta da fluência no Inglês.
“Quando eu entrei em contato com os valores da ONU e as coisas que eram realizadas na missão, me apaixonei perdidamente pela causa”, declarou.

De família espírita-cristã, ela foi criada trabalhando em causas humanitárias e de caridade. “Olhei e falei: ‘Meu Deus, é isso aí, quero isso para mim!”

No Sudão do Sul, país que passa por conflitos de território e religiosos, os voluntários vão trabalhar junto com a polícia local, na missão de reconstruir o País.

“Policiais do mundo inteiro vão para essa missão. E vamos com o uniforme do nosso Estado, representando de onde viemos, com alguns selos como a bandeira do Brasil, o da ONU e a boina azul”, explicou Lorena Daleprane.

Na polícia há 10 anos, ela destacou o orgulho de vestir a farda. “É uma missão muito nobre, temos a oportunidade de fazer a diferença na vida das pessoas”, frisou.

Segundo ela, o objetivo é inspirar. “Sou uma pessoa comum fazendo algo que, para muitos, pode parecer impossível.”

Fonte: Tribuna

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