“O objetivo é permitir e facilitar a participação das pessoas nas decisões da cidade. Com essa ferramenta a população poderá criar e votar em leis, expor opinião, assistir tudo o que acontece na câmara (ao vivo)

A Câmara de Vitória lançou, nesta segunda-feira (06), o “Participa Vitória”, um portal de interação popular. Quem apresentou a ideia foi o presidente da Câmara de Vitória, Vinícius Simões, que já está disponível como aplicativo em telefones celular (Android), tablet e pelo site da câmara (www.cmv.es.gov.br).
“O objetivo é permitir e facilitar a participação das pessoas nas decisões da cidade. Com essa ferramenta a população poderá criar e votar em leis, expor opinião, assistir tudo o que acontece na câmara (ao vivo), trazer a escola para Câmara, levar a câmara para os bairros, além de usar as salas do prédio para reuniões. Esse portal dará garantia fácil e absoluta para as pessoas”, afirmou Simões.
De acordo com o presidente da Câmara, todos podem ter acesso ao portal. Para isso, é necessário preencher um cadastro. O “Participa Vitória” conta com nove ferramentas que permitem a atuação da sociedade nas decisões da Câmara e no acompanhamento dos trabalhos.
As ferramentas são: Câmara nos Bairros, Transmissão das Licitações, Escola na Câmara- Tribuna Acadêmica, Voto Online, Tribuna Livre, Ideia Legislativa, Transmissão ao vivo e Sala Pública.
“Como presidente da casa, decidi caminhar pela transparência, participação popular e economia. Esse é o maior portal de participação popular do país”, disse Simões.
Ao mencionar o projeto, Vinícius Simões destacou ainda o cenário político e como o projeto pode influenciar na mudança do governo.
“Nós precisamos mudar o cenário político brasileiro. Hoje as pessoas não acreditam mais em política ou nos políticos. Então, nós temos que começar a tentar convencer as pessoas de começarem a acreditar na gente e essa é uma forma. Encontrei com o portal um jeito de dizer para sociedade que está tudo errado, mas que nós queremos começar uma história nova. Se as pessoas não acreditarem na democracia, elas vão acreditar em coisas que não são democráticas. Isso é muito perigoso”, declarou o presidente.
TribunaOnline