Entidades declararam que a categoria está insatisfeita devido à falta de fiscalização da tabela de fretes e pelo preço do óleo diesel
Lideranças de caminhoneiros de todo o país estão dialogando com o governo para acertar detalhes sobre o piso mínimo da tabela de fretes e também sobre o preço do óleo diesel.
Na última semana, entidades de caminhoneiros se reuniram com o Ministério de Infraestrutura e com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Carolina Rangel, assessora de comunicação da Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros), também falou sobre a possibilidade de uma paralisação dos caminhoneiros a partir de 30 de março deste ano.
“A questão é que a categoria está insatisfeita, mas, pelo nosso monitoramento, não está organizada. Então, está difícil prever se haverá ou não um novo movimento”, explica Rangel.
“Teve uma reunião que participamos do Fórum TRC [Fórum Permanente para o Transporte Rodoviário de Cargas] com associações e sindicatos patronais e de autônomos. Houve menções ao fato (paralisação) em razão do descumprimento da Tabela de Fretes Mínimos. Não pareceu que havia apoio para o movimento”, completa.
Reivindicações da categoria
De acordo com as entidades, os caminhoneiros estão insatisfeitos porque as empresas estão descumprindo o pagamento do valor mínimo da tabela de fretes e, por isso, pedem por uma maior fiscalização por parte da ANTT.
Os caminhoneiros também pedem para que o aumento do diesel seja feito uma vez por mês e não mais diariamente.
Fonte: R7