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Casas de repouso mudam e são solução para família

O envelhecimento da população brasileira abre um novo mercado para atendimento a essa população crescente ao mesmo tempo em que o antigo modelo de abrigo para idosos é colocado em cheque pelos próprios idosos e seus familiares. É nesse contexto que nascem as casas de repouso modernas, voltadas para a qualidade de vida e recuperação do idoso através de atividades realizadas por profissionais e integração total com a família.

“Não cabe mais aquele modelo em que o idoso passava a maior parte do tempo isolado, longe dos familiares e amigos. Hoje, além de atender a todas as regulamentações, as casas especializadas são muito flexíveis e se adequam à realidade de cada idoso e seus familiares”, explica Alex Modenesi Ferreira, Diretor Geral da Casa Sênior, na Praia Costa em Vila Velha.

Alex relata que em sua instituição, com capacidade para 21 idosos, é muito comum casos de familiares que fazem visitas a cada dois dias e de saídas dos idosos durante finais de semana para visita a parentes e amigos. “A família tem que ser envolvida em todo processo de integração e continuar participando da vida dessas pessoas”, disse.

A Casa Sênior presta dois tipos de serviços: de longa e curta permanência e centro dia (creche para idosos). No primeiro modelo, o idoso passa períodos longos ou curtos, dorme na instituição e conta com diversos tipos de serviços como enfermagem 24 horas, acompanhamento nutricional, 6 refeições diárias, atividades físicas e recreativas dentre muitos outros.

O centro dia funciona das 07h às 19h de segunda a sexta-feira e conta com diversas atividades recreativas, educativas e terapêuticas. Nesta modalidade, o idoso passa o dia na instituição, inclusive com flexibilidade de horário, e dorme em casa com seus familiares. Neste modelo, são oferecidos todos os serviços de quem fica por períodos de longa permanência.

A procura por casas de repouso já é comum em muitos países, onde o próprio idoso busca este tipo de serviço porque entende que terá toda a estrutura necessária a esta fase da vida. “No Brasil ainda há um preconceito, mas a sociedade precisa ver que a casa de repouso não é um fim, mas uma fase. Temos casos de idosos que vieram para cá e depois de um tempo voltaram para casa pois uma recuperação significativa na sua qualidade de vida e saúde permitiram essa decisão em conjunto com a família”, conclui Alex.

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