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Home Desaparecidos

Caso Thayná: o desabafo de uma mãe desesperada à procura da filha

Imprensa Redação por Imprensa Redação
3 de novembro de 2017
em Desaparecidos

Em 17 de outubro, dia em que Thayná, de 12 anos, desapareceu no bairro Universal, em Viana, a mãe Clemilda Aparecida de Jesus, de 39 anos, procurou a polícia. Os dias seguintes são de uma via crucis que segue até hoje. Foram idas aos comércios do bairro, conversas com moradores, tudo para levantar informações que pudessem ser usadas para ajudar na busca pela menina.

Até na casa do suspeito de ter raptado a filha dela, Clemilda foi. Tudo feito, segundo a costureira, sem a ajuda da polícia. O que conseguiu, entregou para a investigação. “Entreguei o vídeo dela entrando no carro e falei: “Agora vocês acreditam que minha filha não fugiu? Só assim o caso passou a ser tratado como sequestro”, desabafa.

O dia

Ela saiu da casa da menina que toma conta dela, às 7h40, e me ligou avisando. Às 8 horas, já estava no supermercado. De lá, me ligou dizendo que não tinha conseguido as caixas e ia procurar em outro lugar.

Desespero

Às 18 horas vi que tinha algo errado. Saio de casa para trabalhar de manhã, antes dela ir para a escola. Para mim, até então, ela já tinha voltado do mercado, ido à escola e retornado para casa. Fiquei despreocupada porque a escola sempre avisa com uma mensagem quando o aluno falta. Neste dia, a mensagem não chegou. Tentei falar com ela por volta da hora do almoço, como de costume, mas o celular já deu caixa postal. Achei que tivesse acabado a bateria. À noite, liguei de novo e nada de conseguir falar. Liguei para minha vizinha, que disse que a Thayna não estava em casa. Procuramos um amigo dela da escola e foi quando ele me disse que ela não havia ido à aula. Trabalhei o dia todo achando que ela estava na escola.

Polícia

Procurei no mesmo dia. Acho que registrei uns três boletins. Só vi a cara do delegado na sexta-feira, dia 27, quando entreguei o vídeo. Fui lá e disse: “Agora vocês acreditam que minha filha não fugiu de casa?”. Até então, estavam tratando o caso como o de uma adolescente rebelde fugitiva. Isso sem nunca ter conversado comigo, com parentes…vizinhos. Tudo baseado em estatística.

Busca

Fui atrás do suspeito em todos os endereços possíveis que consegui levantar. Rodei a madrugada toda. Vi que não ia conseguir sozinha. Mandei mensagem até para meus parentes em Minas Gerais, porque me disseram que ele podia ter fugido para lá.

Rotina

Nunca mais lavei um copo, não passei mais um pano na minha casa. Não tenho mais roupa limpa. O dinheiro que a gente tinha já não tem mais nada. Foi tudo gasto com gasolina e com comida fora. Fico na rua o dia todo. Trabalhava como vendedora, até isso não faço mais. Perdi meu emprego.

Descaso

Uma pessoa não pode chegar para você e dizer: “Mãe, calma. Sua filha fugiu com o namorado”. A gente conhece o filho da gente só de amamentar, se vai ser guloso ou não. Calmo ou levado. Conheço minha filha. Se eu tivesse alguns zeros a mais na conta, tudo isso seria diferente. Quando disseram que ela podia ter fugido, a primeira coisa que procurei foi uma boneca de pano que ela tem desde os quatro anos e não larga por nada.

Contato

Ela me ligava o tempo todo. É uma criança muito carinhosa. Tem celular desde pequena porque é uma forma da gente se falar o tempo todo e dela saber que se acontecer qualquer coisa, pode me procurar.

Pai de Thayná

A mãe dele o avisou. Ele foi preso em outubro do ano passado, por homicídio. Ainda nem foi sentenciado, está na provisória.

Vítima

Minha filha não era o alvo dele, ela nunca desce para o bairro. A gente sempre compra tudo lá perto de casa. E nos vídeos dá para ver que ele fica muito tempo parado na rua da escola. A única criança que passou por ele sozinha, foi minha filha. Ele deve ter olhado e pensado: “A minha vítima perfeita!”.

Cachorro

O cachorro dela, o Negão, tem três meses. Ele sente tanto a falta dela que até perdeu a visão de um olho. Não come mais.

Ligações

Todo dia eu ligo para o celular e mando uma mensagem de “Oi”.

Mudança

Íamos para Cariacica, para perto da minha mãe e do meu emprego. Ela ficava muito tempo sozinha. Não queria mais isso.

Resposta

Eu quero resposta. Não consigo dormir mais. Tenho vontade de morrer. Não tem sentido mais voltar para casa, fazer uma comida, comprar uma fruta. Cada minuto que estou dentro de casa sinto que estou perdendo tempo. Quando anoitece é o fim pra mim, não tenho mais nada para fazer na rua. Voltar para casa pra quê? Se ela não voltar, não tem sentido mais eu viver.

“A POLÍCIA ESTÁ TRABALHANDO”, DIZ SECRETÁRIO DE SEGURANÇA

O secretário de Segurança Pública e Defesa Social, André Garcia, afirmou que acompanha de perto o caso do desaparecimento da menina. Sobre as críticas de que a mãe da garota correu atrás de provas sem ajuda da polícia, ele afirmou que a investigação já acontecia de forma silenciosa e que não há distinção do Estado entre vítimas por classe social. Para o secretário, a Delegacia de Pessoas Desaparecidas (DPD) agiu de forma correta.

“Acompanho o caso com muita atenção e tristeza desde que tomei conhecimento do registro da ocorrência. Acompanhei o trabalho do delegado José Lopes, da DPD, que foi feito de forma correta: silenciosa. Essa era a proposta e, assim, chegamos ao suspeito. No sábado, conseguimos o mandado prisão dele, que está foragido”, informou.

Sobre as declarações da mãe de Thayná, que se sentiu destratada com o atendimento na Polícia Civil e correu atrás das últimas imagens da filha por conta própria, Garcia disse que a reação é compreensível. “Não vou me abater com a crítica de uma mãe que está com a filha desaparecida. Acho que o desespero é tão grande que tudo se justifica. No lugar dela, como pai, faria o mesmo. O fato dela ter ido atrás das imagens, não significa que a polícia não estivesse trabalhando”, afirmou o secretário.

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Tags: Cariacicacaso thaynacriança desaparecidamãe de thaynathayna

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