Cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral, o prefeito de Castelo Luiz Carlos Piassi se defendeu das acusações que o fizeram perder o cargo. Além dele, o vice-prefeito, Pedro Nunes de Almeida, também perdeu o cargo. Ambos foram eleitos em 2016.
Nesta quinta-feira, o TSE cassou os mandatos de Piassi e Pedro Nunes por inegibilidade, uma vezs que ambos foram condenados em uma ação civil pública por improbidade administrativa. Com isso, o TSE determinou novas eleições.
Em uma nota encaminhada ao Tribuna Online, o prefeito cassado explicou que o processo de improbidade administrativa foi baseado em uma despesa de R$ 856,36, do qual foi absolvido em primeira instância. Houve um recurso do Ministério Público e, em segunda instância, o político foi condenado à revelia (sem apresentação da defesa). Após novo recurso, o pedido foi rejeitado no TSE.
Diante desta decisão, o político decidiu que não irá recorrer da decisão e que aceitará as novas eleições. “O prefeito tem 05 dias para apresentar embargos de declaração, porém, não tem interesse em recorrer e aceita a decisão do TSE. Importante destacar que o prefeito possui uma rica trajetória política e deixa uma herança de mais de 300 obras executadas desde o seu primeiro mandato (1976 a 1982)”, afirmou em nota.
A data do pleito suplementar ainda será agendada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo.
Fonte: Tribuna