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Celular de Castello Branco: senadores acionam STF contra Bolsonaro

Senadores do Partido dos Trabalhadores (PT) ingressaram no Supremo Tribunal Federal (STF), na noite de terça-feira (28/6), com o pedido de abertura de inquérito para investigar o presidente Jair Bolsonaro (PL) por possíveis crimes na Petrobras. A notícia-crime pede quebra de sigilo de dados do presidente.

Os parlamentares se fundamentam na revelação feita por Sam Pancher, no Metrópoles, de que Roberto Castello Branco, ex-presidente da Petrobras na gestão Bolsonaro, afirmou que devolveu o celular corporativo à estatal com material que, segundo ele, poderia incriminar o presidente da República.

“Em 26 de junho de 2022, o veículo de imprensa Metrópoles [negrito da edição], publicou reportagem de autoria de Samuel Pancher sob manchete ‘Exclusivo: Ex-Presidente da Petrobrás diz que celular tinha mensagens que incriminam Bolsonaro’”, diz o documento.

Na sequência, os senadores argumentam que os fatos apresentados na reportagem “indiciam possível cometimento de crimes de alto relevo que encontram tipificação, inclusive, na Lei nº 1.079/1950 que trata dos crimes de responsabilidade”.

“Os fatos relatados, no que envolve a autoridade do Excelentíssimo Senhor Presidente da República Jair Bolsonaro, como o outrora Presidente da empresa Petrobrás S/A – o senhor Roberto Castello Branco –indiciam possível cometimento de crimes de alto relevo que encontram tipificação, inclusive, na Lei nº 1.079/1950 que trata dos crimes de responsabilidade”, diz o documento recebido pelo STF.

Assinam o pedido os senadores Paulo Rocha (PT-PA), Humberto Costa (PT-PE), Fabiano Contarato (PT-ES), Jaques Wagner (PT-BA), Jean Paulo Prates (PT-RN), Paulo Paim (PT-RS) e Rogério Carvalho (PT-SE).

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