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Ciclista que morreu atropelado na Reta da Penha trabalhava como cinegrafista

O ciclista que morreu atropelado na Reta da Penha, em Vitória, na manhã desta terça-feira (21), trabalhava como cinegrafista. A vítima é o radialista Ricardo Duque, de 50 anos, que seguia para o trabalho no momento do acidente.

O veículo ficou com o vidro dianteiro quebrado e o teto amassado. A vítima morava no bairro Maria Ortiz e trabalhava próximo ao local do acidente. Ele seguia para o trabalho de bicicleta. Fazia o trajeto há vários anos. Ele passava a passarela da Ponte da Passagem e atravessava em um semáforo, na Reta da Penha.

Na manhã desta terça-feira, quando colocou a roda da bicicleta no asfalto, acabou sendo atingido pelo veículo. O corpo foi parar a alguns metros do local do atropelamento. Ricardo morreu na hora. A bicicleta em que ele estava foi retirada do local. Pelo asfalto, ficou a marca da frenagem. O carro e corpo da vítima foram parar aproximadamente dez metros de onde aconteceu o impacto.

Um homem que presenciou o acidente disse que o motorista estava em alta velocidade, mas não soube dizer se o semáforo estava aberto ou fechado para veículos. O condutor do carro permaneceu no local, acompanhado de policiais militares do Batalhão de Trânsito.

O motorista foi levado para a Delegacia Regional de Vitória para ser ouvido. No local do acidente, a informação era de que o teste de bafômetro realizado por ele tinha dado alteração, mas o policial não disse quanto de álcool ele havia ingerido.

Ricardo Duque era casado, pai e trabalhava como cinegrafista há mais de 20 anos. Ele trabalhou em emissoras de TV e, atualmente, era câmera de uma igreja. Duque, como gostava de ser chamado, era muito querido por todos. Um homem brincalhão que alegrava a todos quando estava perto, sempre sorrindo.

Ele morreu poucos metros do local de trabalho. No local do acidente, colegas de trabalho acompanhavam o trabalho dos peritos da Polícia Civil, sem acreditar no que estava acontecendo.

O corpo de Ricardo Duque foi levado para o Departamento Médico Legal (DML). Para remover o veículo, o trânsito na descida da ponte da passagem, sentido Centro, precisou ser alterado. Após a retirada do carro, o tráfego foi liberado.

Fonte: Folha Vitória

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