Segundo projeção da pasta, a perda de arrecadação será de R$ 1,4 bilhão entre 2021 e 2024. Para ser confirmado, o veto também precisa ser derrubado pelo Senado. O veto do presidente isentava o pagamento do tributo de Contribuição Social sobre o Lucro Liquido (CSLL) e eventuais multas por não pagamento do imposto.
Costurado pelo líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), o acordo simboliza um aceno à bancada evangélica, base eleitoral de Bolsonaro. À época, o presidente justificou que vetaria o dispostivo para evitar “um quase certo processo de impeachment”, temendo ser enquadrado por crime de Responsabilidade Fiscal.
No entanto, defendeu que os parlamentares derrubassem o veto. “Confesso, caso fosse deputado ou senador, por ocasião da análise do veto que deve ocorrer até outubro, votaria pela derrubada do mesmo”, afirmou o presidente nas redes sociais.