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Com medo de novos protestos Felismino manda patrolar ruas abandonadas em Rio Bananal

O jogo político de Rio Bananal está cada vez mais difícil para a classe politica em tempos de internet onde tudo pode virar protestos nas redes sociais.

Apesar de grana sobrando para realizar festa com custos que podem chegar a meio milhão de reais, a administração de Rio Bananal, no Norte do Espírito Santo, deixou as ruas do morro do Cordeiro em situação tão precária, que não tinha como passar veículos e pedestres transitavam com dificuldades, por mais de dois anos.

Na última sexta-feira o morador Marciano fez um protesto nas redes sociais, indignado com os gastos da festa da cidade ele publicou fotos da sua rua que estava abandonada, ele foi contestado pelo assessor de imprensa da prefeitura, Geifferson Cazzoti, que ainda afirmou que o local pertence a um loteamento particular.

Voz do morador durante protestos nas redes sociais – Sexta-feira 13 setembro 2019.

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Há dois fenômenos novos, em movimento, em favor do grupo de Felismino. E a força inercial do antipolíticos em direção oposta. Hoje em dia há três tipos de atitudes em relação à politica ribanense. Os anti-Felismino que apoiam qualquer outro candidato, acreditam que obras daqui pra frente e jogada politica. Os opositores a condenam e denunciam que é jogada política. E, nesses tempos de polarização, a legião dos independentes está cada vez mais convencida de que é uma jogada política.

Prefeitura e Felismino estão perdendo a batalha da opinião pública local, com a luxuosa contribuição de sua assessoria de imprensa e, internamente, estão sendo cada vez mais questionados. A prefeitura de Rio Bananal com prefeito adotaram a política do lawfare, a publicidade opressiva contra os “inimigos”.

Em um primeiro momento, entupiram o ativista Jonas Soprani de rumores, vazamentos, denúncias de diversos calibres, atordoando os adversários e atingindo o objetivo final: no caso do ativista acima a reportagem do Bananal Online teve acesso a diversas conversas de intimidação, o objetivo final é amedrontar o tal do ativista e colocar um ponto final. Obviamente, em nome do combate à corrupção.

“Esse prefeito está cercado por incompetentes. Seu secretariado é ruim e só sabe perseguir quem foi adversário. Rio Bananal regrediu vários anos com a atual administração, que só beneficia correligionários, com a anuência dos vereadores que nada fazem”, reclama Carlos Alberto Fonseca.

Para a dona de casa Jéssica Firmino de Oliveira, eleger Felismino do PSB foi um erro de consequências desagradáveis. “Ele prometeu muito e nada fez até o momento. É um prefeito inoperante, perseguidor e politiqueiro”, enfatiza ela, destacando que não vê a hora desse governo chegar ao fim.

Outro que está uma fera com o prefeito Felismino é o popular Marciano, residente no Bairro São Sebastião, mais precisamente no Morro do Cordeiro. Segundo ele, a situação da rua onde mora é vergonhosa. “Há 16 anos moro naquele lugar e nenhum prefeito nunca fez nada pelo local”. O calçamento era promessa de campanha afirmou outra moradora.

Temendo novos protestos e novas reportagens na localidade, nesta segunda-feira (16) um dia após a festa da cidade o prefeito Felismino Ardizzon, psb, mandou patrolar várias ruas do morro do Cordeiro, que ainda são de terra e precisam de calçamentos igual aquele no pé do morro da chegada na cidade.

 

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