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Conta de luz deve ter alívio no início de 2018 com bandeira amarela

Neste mês de dezembro está em vigor a bandeira vermelha patamar 1 que custa R$ 3 a cada 100 kWh consumidos da conta

Foto: Arquivo | GZ

Uma boa notícia vinda dos céus para os consumidores de energia: a partir de janeiro até abril de 2018, quando termina o período das chuvas, deverá vigorar a bandeira tarifária amarela nas contas de luz que cobra R$ 2 a cada 100 quilowatts/hora (KWh) de consumo. Neste mês de dezembro está em vigor a bandeira vermelha patamar 1 que custa R$ 3 a cada 100 kWh consumidos da conta.

A informação foi dada nesta terça-feira pelo diretor-geral do Operador Nacional do sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, ao explicar que a redução da cobrança será possível com a melhoria do nível dos reservatórios das principais usinas, o que vai reduzir a necessidade da geração por usinas térmicas, que têm um custo maior.

De acordo com Luiz Barata, a estimativa do ONS é que se o próximo verão for igual ao último, com poucas chuvas, os reservatórios ficarão em torno de 40% em abril, na Região Sudeste. Em um cenário um pouco melhor, no entanto, com apenas 80% da média das chuvas, os reservatórios chegarão ao fim de abril com 51% de sua capacidade.

“Isso se deve às chuvas e à entrada em operação das usinas do Rio Madeira (Jirau e Santo Antônio) e de Belo Monte, no Pará, que no período chuvoso são excepcionais em termos de geração”, destacou Barata.

Com o aumento das chuvas a partir de outubro na Região Sudeste — que corresponde a 80% do sistema do país —, o nível dos reservatórios das usinas da Região Sudeste avançou e terminou o mês de novembro com 18,7% de capacidade, contra uma previsão inicial de 13%. O nível mais baixo dos reservatórios em novembro, quando termina o período seco, foi em 2014 quando atingiram 15,8% de sua capacidade. A previsão é chegar ao fim de dezembro com o nível dos reservatórios entre 21% a 22% de sua capacidade.

As usinas de jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, com o baixo nível de água neste período do ano, estão gerando apenas cerca de 5 mil megawatts MW, transmitindo 4 mil MW para a Região Sudeste e o restante para a região Norte.

A usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, que começou a operar este ano, vai gerar a partir de janeiro cerca de 4.500 MW médios, atingindo 5 mil MW em maio de 2018. Atualmente, Belo Monte está gerando menos de mil MW por causa da vazão menor do Rio nesta época do ano.

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