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Contra coronavírus, São Mateus usa hipoclorito de sódio em desinfecção de áreas comerciais

A desinfecção de áreas comerciais de São Mateus para combater a propagação do coronavírus está sendo feita com uma solução de hipoclorito de sódio diluído em água. Conforme relatado pela Secretaria de Comunicação, com a liberação, ainda com restrições, do funcionamento do comércio, a circulação de pessoas teve um aumento, principalmente na área central Cidade.

“Para combater a proliferação do coronavírus, a Prefeitura intensificou a desinfecção desses locais com hipoclorito de sódio diluído em água”, detalha. Ainda segundo a Prefeitura, a Secretaria de Saúde está seguindo o cronograma desinfectando também outros locais estratégicos.

“Já foram higienizadas as áreas externas do Mercado Municipal, da agência da Caixa Econômica Federal, do Hospital Maternidade, do Lar dos Velhinhos, pontos de ônibus, entre outros”.

A higienização está sendo feita também nas áreas externas do Mercado Municipal, das agências da Caixa Econômica Federal e Banestes, do Hospital Maternidade, do Lar dos Velhinhos, pontos de ônibus, entre outros”.

Eficácia do produto diluído em água

Acredita-se que o coronavírus se espalhe com maior frequência por gotículas respiratórias invisíveis deixadas no ar quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. Mas essas gotinhas minúsculas também podem pousar em superfícies que outras pessoas tocam, que por sua vez podem ser infectadas quando colocarem as mãos não lavadas em seus olhos, nariz ou boca.

Estudos já mostraram que desinfetantes domésticos comuns, incluindo sabão ou uma solução diluída de alvejante, como o hiproclorito de sódio, “desativam” o vírus em superfícies internas. Os coronavírus são vírus envelopados com uma camada protetora de gordura. “Os desinfetantes destroem essa camada, o que torna os coronavírus ‘bastante fracos’ em comparação com os norovírus e outros vírus comuns que possuem uma camada proteica mais robusta”, afirma Juan Leon, cientista de saúde ambiental da Universidade Emory, em uma entrevista à revista Science.

Por quanto tempo o coronavírus permanece nas superfícies?

Isso varia de acordo com a superfície. Um estudo publicado no periódico medRxiv revelou que o vírus pode ser detectados no ar por até 3 horas, até 4 horas em cobre, até 24 horas em papelão e até dois a três dias em plástico e aço inoxidável.

Outra pesquisa, publicada no periódico Journal of Hospital Infection no dia 6 de fevereiro, mostrou que um coronavírus relacionado ao que causa Sars pode persistir até nove dias em superfícies não porosas, como aço inoxidável ou plástico.

Fonte: TC

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