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Cresce o número de mulheres que procuram armas para se defender

Imprensa Redação por Imprensa Redação
12 de junho de 2018
em Espirito Santo

“Eu preciso ter condições para me defender!”- afirmou Denize

Denize mostra revólver comprado por ela para se defender de assaltantes (Foto: Acervo Pessoal)

A intenção de se proteger da violência, sobretudo de assaltos e estupros, fez crescer o interesse das mulheres em adquirir armas e participar de cursos de tiro no Estado. É o que afirmam especialistas do ramo de armas. De acordo com esses profissionais, a procura do público feminino cresceu em torno de 40%.

Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), de 1º de janeiro até 24 de maio deste ano, o Estado registrou o assassinato de 38 mulheres. No mesmo período do ano passado foram 57 vítimas.

A Polícia Federal informou que, no ano passado, foram concedidas 1.441 autorizações para posse de arma e 227 para porte, contabilizando homens e mulheres. Este ano, já são 344 documentos de posse e 88 para porte de armas expedidos.

O despachante de armas Marlos Borges destacou que o público masculino ainda compõe a maioria dos interessados em armamento.

No entanto, o número de mulheres que demonstram vontade de adquirir uma arma ou participar de cursos de treinamento para atirar e manusear uma arma está aumentando.

“Elas procuram (as armas) para evitar estupro ou assalto. Não que a arma seja necessariamente para matar, mas só de sacar uma arma, o bandido para por ali. Ela serve para impedir a ação”, explicou Borges.

Já o vice-presidente do Guerreiros Clube de Tiro, Jorge Aragão, revelou que a procura de mulheres por armas nas lojas do grupo cresceu 100% e a venda de armas para mulheres dobrou no último ano.

“Em turmas que eram 100% homens, hoje tem de quatro a seis mulheres. Para o próximo curso, já demonstraram interesse cerca de 12 mulheres. Está crescendo bastante. A maioria já foi assaltada, sofreu tentativa de assalto ou é para prevenção”, disse Aragão.

Entretanto, os especialistas consultados informaram que o aumento foi de 40%, em média.

“O aumento vem desde 2017, quando houve a paralisação da Polícia Militar, em fevereiro. Não é totalmente por conta da violência, mas também para acompanhar os maridos em clubes de tiros e pela difusão esportiva”, disse o instrutor de tiro Victor Boechat.

A titular da Delegacia de Polícia (DP) de Itacibá, em Cariacica, delegada Tânia Zanoli, alerta para o risco de ter uma arma. “Se a pessoa não tiver um preparo, o bandido pode tirar a arma dela e matá-la”, frisou.

“Eu preciso ter condições para me defender!” 

Os roubos e invasões em pousadas e propriedades vizinhas começaram a preocupar a empresária Denize Calmon, de 52 anos, moradora da região serrana do Estado.

A insegurança causada pelos crimes na região fez com que ela iniciasse o processo de compra de um revólver calibre 38.

Há um ano e meio, ela comprou a arma, da qual possui o porte e a posse. “A última vontade que tenho é de usar essa arma”, frisou.

A Tribuna – Por que decidiu comprar a arma?
Denize Calmon – Moro numa propriedade rural e a violência vem aumentando cada vez mais. Fico muito preocupada com isso, principalmente, a gente que mora em área rural, porque não tem como pedir um auxílio rápido da polícia. Até nas cidades, a polícia não está dando conta. A gente tem que ter realmente um método para se defender.

Houve crimes na região?
Já houve assaltos em propriedades e pousadas da região. Os bandidos sabem que os donos vão pagar funcionários ou estão recebendo dinheiro das vendas e estão visados.

Por que tirou o porte?
Vi a necessidade de ter o porte, porque moro aqui, mas vou a Vitória algumas vezes na semana. Não poderia deixar essa arma dentro da minha casa, porque se um bandido entrar aqui, seria mais um criminoso armado.
Quando viajo, levo a arma onde vou. Mas é claro que não ando armada na rua quando vou para barzinho ou para a padaria. Levo para Vitória e deixo em casa, quando retorno venho com ela, porque quando volto passo por dentro de uma mata. Se nessa mata for surpreendida por um bandido, eu preciso ter condições para me defender.

Já precisou usar a arma?
Até agora não, graças a Deus. Até porque, além da arma, a gente sempre quer mais segurança. Tenho câmeras no sítio e cães na frente da casa. A última vontade que tenho é de usar essa arma.

Como foi a primeira vez segurando uma arma?
Sempre tive muito medo de arma, mas depois que vim morar no sítio, vi que era uma necessidade e não era uma opção. Quando peguei a primeira vez na arma, fiquei muito tensa. O curso foi muito importante. É preciso ter uma pessoa capacitada, um despachante capacitado, como tive o Marlos Borges.

Compraria outra arma?
Se no futuro tiver uma oportunidade de ter outra, teria uma pistola também. Acho que as mulheres têm que se defender, porque elas têm o agravante de sofrer não só o assalto, mas a violência sexual, que está cada vez maior.

 

Fonte Tribuna Online.

Tags: ArmaDefesaMulhertiro

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