A comunidade de Regência e região recebeu uma péssima notícia em uma reunião realizada na quarta-feira (15): O Destacamento da Polícia Militar da Vila será fechado.
Prestes a sediar uma das festas inclusas no calendário do município, a Festa de Caboclo Bernardo, a comunidade não aceita o argumento de que a demanda é pequena e que o número de efetivos é pouco para que o Destacamento funcione.
Notícia
A Diretoria da Associação de Moradores de Regência (AMOR) recebeu a notícia do encerramento das atividades no DPM exatamente quando procurou o 12º Batalhão para pedir reforço policial na festa de Caboclo Bernardo, marcada para 31 de maio, 1 e 2 de junho.
Foi marcada uma reunião no Centro Ecológico, e dela participaram representantes do 12º Batalhão, e lideranças locais, como integrantes da Diretoria da AMOR, dos comerciantes e do setor cultural de Regência. Todos ficaram transtornados, pois o espaço físico onde funciona o Destacamento foi reformado recentemente.
Presidente da AMOR teme pelo que possa acontecer
A comunidade alega que existem ocorrências sim, e que os arrombamentos na região aumentaram. Algumas pessoas nem oficializam os registros, mas a grande preocupação, conforme explicou Edenir dos Santos, presidente da AMOR, vem curiosamente de um fator positivo.
De acordo com Edenir (foto acima), o poder aquisitivo dos moradores aumentou, e a qualidade de vida com relação a utensílios dentro de casa é bem melhor atualmente. “Isso atrai a atenção de que pessoas de má fé”, disse ele.
O líder comunitário também destacou que foi informado da presença de pessoas estranhas rondando a Vila nos últimos dias, e que a Associação vai lutar para reverter a situação com relação ao DPM.
Prefeitura faz a parte dela, diz presidente
A casa onde funciona o DPM fica na rua do Farol, e o imóvel é alugado. Segundo Edenir, a Prefeitura Municipal arca com os custos, um total de R$ 1,2 mil. Além disso deixa um servidor à disposição da Associação de Moradores.
Edenir disse que a comunidade vai arregaçar as mangas e ir à luta para que a situação seja a mesma com o governo do Estado. “O Município faz a parte dele, e o Estado também precisa fazer”, resumiu.
O espaço está aberto, caso o 12º Batalhão da Polícia Militar queira se pronunciar