Porém, a defesa quer ter acesso também a cópia de uma medida cautelar sigilosa, onde há depoimentos e peças do processo que a Mafra ainda não teve acesso. O pedido foi feito à Justiça na última segunda-feira (25).
A defesa do policial civil Hilário Frasson, preso na última quinta-feira (21), suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da médica Milena Gottardi, pediu para ter acesso às peças processuais do inquérito que estão em segredo de Justiça, incluindo as interceptações telefônicas.
No dia da prisão de Hilário, o advogado Homero Mafra orientou que o policial civil permanecesse calado, pois a defesa não tinha tido acesso a cópia do inquérito. Depois disso, Mafra conseguiu ter acesso ao documento.
Porém, a defesa quer ter acesso também a cópia de uma medida cautelar sigilosa, onde há depoimentos e peças do processo que a Mafra ainda não teve acesso. O pedido foi feito à Justiça na última segunda-feira (25).
Nesta quarta, o juiz Marcos Pereira Sanches, da 1ª Vara Criminal de Vitória, solicitou que a Delegacia de Homicídio e Proteção à Mulher (DHPM) informe se ainda há investigações sigilosas em andamento e se existe a necessidade do sigilo para depois ele apreciar o pedido da defesa de Hilário.
Segundo Mafra, é um direito do advogado do suspeito ter acesso aos autos. “O sigilo pode existir por não quererem dar conhecimento ao público, mas não existe sigilo para a defesa”, disse.
Mafra também disse que não sabe quando vai entrar na Justiça com pedido de habeas corpus. Hilário está preso há uma semana, e nesse período, não saiu da cela, mesmo tendo direito a banho de sol duas vezes por dia. Ele está detido na Delegacia de Novo México, Vila Velha, onde funciona o presídio para policiais civis. Desde que foi preso, ele só recebeu visita de advogados.
Fonte: Gazeta Online