Sol forte combinando com férias e praias lotadas.

Mas não é só diversão que turistas e capixabas têm encontrado nos balneários do Estado. Muitos estão reclamando de abusos, falta de fiscalização e problemas de infraestrutura.
Nas queixas de Guarapari, por exemplo, estão falta de lixeiras, embarcações perto de banhistas, estacionamentos particulares com diárias no valor de até R$ 30, skates e triciclos nos calçadões disputando espaço com pedestres.
O trânsito também é outro motivo de reclamação. Motoristas dizem que faltam agentes para controlar o tráfego. Na Praia do Morro, os engarrafamentos são constantes, assim como carros estacionados em locais proibidos.
As amigas Denise Mota, 41 anos, e Flávia Correa, 28, que moram em Sabará, Minas Gerais, escolheram Guarapari como destino. Entre os locais frequentados estão Praia do Morro e Setiba, onde elas pedem mais agentes e placas de sinalização para organizar o trânsito. As amigas afirmam que, mesmo com estacionamento rotativo, é difícil encontrar um local para o carro.
No final da tarde desta terça-feira (02), quem tentou seguir de carro pela orla da Praia do Morro precisou de paciência. É que um veículo estacionado em uma curva impediu um ônibus municipal de circular e o trânsito ficou parado no local.
Por causa do estacionamento irregular, a secretária municipal de Postura e Trânsito, Cláudia Martins, disse que em concordância com a empresa de ônibus e a Associação de Moradores da Praia do Morro, os ônibus não vão seguir até o final da praia até o final do verão.
Em Iriri, Anchieta, a maior reclamação é da falta de água. Um grupo de amigos que veio de Aracaju (RJ) teve que tomar banho em um posto de gasolina após a praia de segunda-feira.
A Cesan informou que a falta de energia no sábado, e a demora no restabelecimento, acabou por danificar uma elevatória de água da Companhia, o que prejudicou o abastecimento para Iriri e Piúma.
“Os caminhões-pipa estão dando apoio aos moradores, mas o intenso consumo nesse período impediu que a parte alta das cidades recebesse água de forma regular”, informou Thiago Furtado, chefe da Divisão de Operação e Manutenção Litorânea.
Uma manutenção emergencial está em andamento e a previsão é que fosse finalizada na noite de ontem, com normalização gradativa do sistema em até 24 horas.