A morte da pediatra oncologista Milena Gottardi Tonini Frasson completa dois meses nesta quarta-feira (15). Uma das discussões que ainda prevalecem a respeito do caso é a questão da guarda das duas filhas da médica, que estão sob a guarda provisória do irmão de Milena, Douglas Gottardi Tonini.
De acordo com a advogada Ana Paula Protzner Morbeck, que cuida do caso da guarda, o próximo passo é aguardar a decisão definitiva da Justiça. “Não há previsão para que isso aconteça. É um processo mais longo. Mas, no momento, quem responde pelas crianças é o tio”, disse.
Atualmente, as crianças já voltaram para a rotina normal, inclusive, à escola. Assim como todo processo que envolve menores de idade, este caso também está sendo acompanhado pelo Ministério Público do Espírito Santo.
No primeiro mês das investigações do caso, seis suspeitos foram presos pela morte da médica. Entre eles, o ex-marido da vítima, o policial civil Hilário Frasson, e o pai dele, Esperidião Carlos Frasson, acusados de serem os mandantes do crime.
O inquérito sobre o crime foi concluído pela Delegacia Especializada em Homicídios Contra a Mulher (DHPM) e apresentado no dia 18 de outubro. Na ocasião, o titular da DHPM, delegado Janderson Lube, disse não restar dúvidas sobre os mentores do crime. Autuados por homicídio, eles podem ser condenados a 30 anos de prisão.