Dois policiais foram baleados em menos de 24 horas. Os militares continuam internados

O coronel Ramalho, comandante do Policiamento Ostensivo Metropolitano (CPOM) da Grande Vitória, conversou com a equipe do programa ES no Ar, da TV Vitória/ Record TV na manhã desta quinta-feira (22) sobre os dois casos dos policiais baleados.
Ramalho falou sobre o estado de saúde dos militares. “Infelizmente, são quadros graves. O sargento Schultz está em observação e o soldado Melo, infelizmente pelo local atingido, um pouco mais grave. Os boletins médicos saem à tarde. O momento é de oração e pedir a população que gosta e conhece o trabalho da Polícia Militar que continue orando e pedindo anjos para o Hospital São Lucas, para proteger os nossos policiais militares”.
Ramalho disse que no momento do crime, os militares eram cidadãos comuns. “É uma dor muito grande para a Polícia Militar, é uma consternação muito forte, mas sempre destacando que esses dois policiais, naquele momento, eram cidadãos comuns da nossa sociedade. Um indo para a sua caminhada matinal e o outro terminando uma aula de artes marciais. São fatos que mostram que a questão da situação da segurança pública e da violência urbana precisam de um tratamento digno e responsável no nosso país, para que nós minimizemos esses problemas. A discussão só vem à tona quando fatos como esses acontecem”, disse.
Segundo informações do coronel Ramalho, a PM atente mais de 100 mil ocorrências. “A Polícia Militar (PM) atente 102 mil ocorrências pelo 190, e tem feito 22 mil operações. São 9.7 mil coletivos abordados, 9.5 mil motos, 9.6 mil carros de passeio, 3.2 mil táxis, 290 armas de fogo, 120 kg de maconha, mil veículos recuperados. A Polícia Militar tem dado a sua contribuição. Precisamos discutir no Brasil a questão de legislação, principalmente voltado para roubo, furto e porte ilegal de arma de fogo, que no Brasil efetivamente não dá em nada”.
O coronel falou sobre a segurança no Estado. “Esses fatos acontecem em diversos horários. A Polícia Militar não consegue ser onipresente, o que falta é freá-los. É eles terem a sensação da punição e se intimidar com o mundo do crime.”
Informações Folha Vitória