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Eleições 2020: Larissa é a primeira mulher trans de Rio Bananal da história a entrar na política

Rio Bananal pode ter a primeira mulher travesti disputando uma das vagas na câmara de vereadores em 2020.

Foto:Arquivo pessoal

Rio Bananal pode ter a primeira candidata mulher travesti a disputar um cargo para a câmara de  vereadores, será a primeira na história que um gay deve colocar seu nome a disposição.

A legenda agora tem que oficializar e Larissa provavelmente vai disputar uma das 11 cadeiras em jogo nas eleições de 2020. Durante entrevista ao site Bananal Online, ela confirmou ser pré-candidata a vereadora.

A jovem Ribanense Larissa felipe Monteiro, de 26 anos, vem escrevendo seu nome na história do municipio e abrindo espaço para outras jovens que são trans entrar na politica.

Ela é cabeleireira e mora em São Jorge de Tiradentes. Larissa, Sobre sua transição, que começou aos 25 anos, Larissa conta que não foi nada fácil: “No início foi muito difícil para minha família entender a minha transformação.

Sou de familia tradicional, desde os 13 anos, sabia o que eu queria, mas, com o tempo, meus pais foram percebendo que não era uma questão de ‘moda’ ou promiscuidade. Era uma necessidade que eu tinha. Hoje temos um ótimo relacionamento, em tudo”.

“De acordo com a pré-candidata, o mais importante é que minha candidatura extrapola a eleição e uma possível vitória. Ela vai trazer um debate historicamente silenciado”, afirma. Segundo ela, que ancora sua campanha em três pilares: educação, diversidade e meio ambiente, o debate que sua presença traz à disputa pode dar relevância a questões ligadas à construção política em torno desses temas de Rio Bananal.

Você já foi numa balada gay?”Não.

Essa namoradinha era de Rio Bananal? Sim.

”Você já tentou namorar alguém do outro sexo?” Já aos 14 anos e odiei.

Essa namoradinha era de Rio Bananal? Sim.

Você sofria buling na escola? Sim ate 4 serie.

Você vai entrar para politica? Sim, sou pré-candidata a vereadora.

O estado com maior registro de crimes de ódio contra a população LGBT foi São Paulo (59), seguido de Minas Gerais (43), Bahia (35), Ceará (30), Rio de Janeiro (29), Pernambuco (27) e Paraná e Alagoas (23). Entre as regiões, a maior média foi identificada no Norte (3,23 por milhão de habitantes), seguido por Centro-Oeste (2,71) e Nordeste (2,58).

Fonte:Bananal Online.

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