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Em Hong Kong, manifestantes voltam às ruas para protestar contra o governo e entram em confronto com a polícia

Milhares de pessoas retornaram às ruas neste domingo (21) em Hong Kong, pelo sétimo final de semana consecutivo, para protestar contra o governo pró-Pequim desse território semiautônomo. A polícia usou gás lacrimogênio para dispersar os manifestantes.

Desde 9 de junho, Hong Kong é palco de manifestações, algumas das quais marcadas por incidentes violentos.

O movimento começou como reação a um projeto de lei, agora suspenso, que autorizava extradições para a China continental.

Polícia entra em confronto com manifestantes em Hong Kong — Foto: Reuters

Neste domingo, ativistas vestidos de preto e utilizando máscaras desafiaram as ordens da polícia e marcharam além do ponto final previsto para o encerramento da manifestação. A polícia entrou em confronto com manifestantes e usou gás lacrimogênio para dispersar os ativistas.

Segurança reforçada

As autoridades reforçaram a segurança neste centro financeiro internacional.

As barreiras de metal, às vezes usadas como barricadas pelos manifestantes, foram removidas, e a sede da polícia foi cercada por barreiras de segurança plásticas cheias de água.

O movimento de contestação tem sido alimentado pelo desaparecimento de editores dissidentes, que reapareceram posteriormente em detenção na China continental, pela desqualificação de opositores e pela prisão de líderes do movimento pró-democracia.

Os manifestantes exigem a renúncia da chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, que tem o apoio de Pequim, bem como a retirada definitiva do projeto de lei de extradições, uma investigação independente sobre a violência policial e a anistia das pessoas presas, entre outras demandas.

No sábado (20), dezenas de milhares de pessoas se manifestaram em Hong Kong para apoiar a polícia e o governo pró-Pequim.

Imagem de manifestação contra governo de Hong Kong — Foto: Laurel Chor / AFP

Liberdade democrática

Nas últimas semanas, os protestos expandiram-se, passaram a exigir igualmente que liberdades democráticas de Hong Kong, incluindo a liberdade de expressão e a independência da justiça, fossem mantidas.

Em teoria, essa ex-colônia britânica, que retornou ao controle chinês em 1997, deveria manter suas liberdades até 2047 graças ao acordo de retrocessão.

“Quando as avós estão na rua, como você pode ficar na frente da televisão? O governo não respondeu à voz do povo, e é por isso que vamos continuar manifestando”, disse Anita Poon, 35.

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