Seleção Brasileira conquistou o tetracampeonato do Mundial sub-17, na noite deste domingo (17/11/2019), no Bezerrão, com uma vitória dramática sobre o México por 2 x 1, de virada, com gols de Bryan Gonzalez, Kaio Jorge, de pênalti, e Lazaro, de novo, nos acréscimos.
O título coroa uma excelente campanha invicta dos comandados de Guilherme Dalla Dea, que chegaram a perder uma de suas referências, o atacante Talles Magno, do Vasco, por lesão, na partida de oitavas de final contra o Chile, e viveram um drama na fase anterior, contra a França, partida em que começaram perdendo de 2 x 0 e, graças a um esforço heróico, venceram por 3 x 2 nos minutos finais, com gol, também, de Lazaro.
Sem Talles, nomes como Veron, Peglow e Kaio Jorge, atletas de Palmeiras, Internacional e Santos, respectivamente, se destacaram e comandaram o Brasil ao título que a Seleção já havia vencido em 1997, com Ronaldinho Gaúcho como destaque, 1999 e 2003. Com o título, os brasileiros se aproximam da Nigéria, a maior vencedora da categoria, com cinco conquistas.
Confira, abaixo, como foi a campanha da Seleção rumo ao tetra do Mundial sub-17:
Primeira fase:
Brasil 4 x 1 Canadá
Brasil 3 x 0 Nova Zelândia
Brasil 2 x 0 Angola
Oitavas de final
Brasil 3 x 2 Chile
Quartas de final
Brasil 2 x 0 Itália
Semifinal
Brasil 3 x 2 França
Final
Brasil 2 x 1 México
O jogo
O duelo começou nervoso para ambas as equipes, com diversos erros de passe e conclusões a gol que não levaram nenhum perigo às metas. Pelo lado brasileiro, as bolas recuperadas por Daniel Cabral e Diego, que se transformaram em contra-ataques, não foi bem trabalhada por Peglow, Veron e Pedro Lucas. Isolado, Kaio Jorge pouco pôde fazer no princípio da partida.
Aos poucos, o Brasil foi encontrando os espaços e crescendo na partida. Com 16 minutos, Kaio Jorge fez bela jogada e achou Peglow na entrada da área. O meia do Internacional dominou e, com todo o capricho, acertou o travessão do goleiro Eduardo Garcia. Cinco minutos depois, Veron quase marca um golaço, depois de driblar o marcador com facilidade. O chute, no entanto, saiu sem perigo.
Pelo lado mexicano, os comandados do técnico Marco Ruiz tentaram pressionar o Brasil no campo de defesa. Apesar de conseguir alguns desarmes perigosos, faltou qualidade no passe para ameaçar a Amarelinha. Se com a bola rolando estava difícil, o México apostou nas bolas paradas, oportunidades em que criou suas chances mais perigosas.