Equipamentos de som e uma pistola falsa foram apreendidos durante uma fiscalização a festas clandestinas em Vila Velha, Espírito Santo, na madrugada deste domingo (9). Um bar foi notificado por causa do som alto.
A ação foi realizada por equipes de fiscalização da Prefeitura de Vila Velha com o apoio da Polícia Militar e da Guarda Municipal, e desmobilizou três festas que não tinha autorização.
Fiscais da prefeitura e policiais militares participaram da ação — Foto: Divulgação/ Prefeitura
Durante a operação, as equipes percorreram pelo menos 10 bairros, como o Cobi de Baixo, Primeiro de Maio, Sagrada Família, Dom João Batista, Jaburuna, Vale Encantado, Ataíde, Araçás, Ilha das Flores e Soteco.
A pistola falsa foi encontrada em uma festa clandestina que estava acontecendo em um cerimonial no bairro Vale Encantado. No local, os militares e agentes da Guarda Municipal abordaram cerca de 150 pessoas. No final, o evento foi encerrado.
Em Jaburuna, os militares da Força Tática do 4º Batalhão da Polícia Militar tiveram que usar armas não letais para dispersar cerca de 200 pessoas que participavam de um “Mandela”. O equipamento de som foi apreendido.
No bairro Dom João Batista, um estabelecimento foi notificado pelos fiscais de Meio Ambiente para manter os níveis de som dentro dos limites dos 50 decibéis. Os donos também foram orientados a buscar a regularização para trabalhar com som.
Equipamentos de som foram apreendidos em baile clandestino, em Vila Velha — Foto: Divulgação/ Prefeitura
Baile em Vitória tira o sono de moradores
A operação realizada em Vila Velha aconteceu um dia depois de um baile tirar o sossego de moradores de bairros de Vitória. A música alta que vinha do Morro Jaburu era ouvida por moradores de Bento Ferreira durante toda a madrugada. A festa só acabou na manhã de sábado (8). Um vídeo feito dentro do baile mostrava pessoas armadas.
Em nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) informou que esses tipos de bailes não são autorizados pelo poder público e são realizados de forma itinerante e clandestina, geralmente financiados pelo tráfico de drogas. Segundo a Sesp, pessoas que frequentam esse tipo de local estão colocando a própria vida em risco.
A secretaria pede que as comunidades que souberem informações de eventos irregulares programados devem manter contato com a fiscalização municipal, com a Polícia Civil, com o Ciodes (190) e com o Disque-Denúncia (181).
Fonte: G1