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ES começa a investigar terceiro caso suspeito de varíola dos macacos

Novo paciente com suspeita da doença é um homem na faixa etária entre 20 e 29 anos

ES começa a investigar terceiro caso suspeito de varíola dos macacos. Foto Shutterstock

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) do Espírito Santo divulgou, no início da tarde desta segunda-feira (4), que as amostras do segundo caso suspeito de varíola dos macacos no estado, que estavam em análise no laboratório referência no Rio de Janeiro, tiveram resultado negativo para a doença.
 
A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde também nesta segunda.
 
A Sesa divulgou ainda que iniciou, no último sábado (2), uma nova investigação de um outro caso suspeito da doença no estado.
 
“Trata-se de um homem, na faixa etária entre 20-29 anos, com histórico de viagem a diversos países com casos já confirmados para a doença”, informou a Sesa.
 
Ele está internado em um hospital da Grande Vitória. De acordo com a Sesa, o paciente disse que os sintomas iniciaram no dia 7 de junho com erupções cutâneas nas regiões da cervical e tórax, sem dores.
 
Casos no Brasil
O Ministério da Saúde confirmou, neste domingo (3), 76 casos de varíola dos macacos no país. Os casos foram registrados em seis estados e no Distrito Federal.
 
O ministério afirmou ainda que está em articulação com as secretarias estaduais de saúde para continuar monitorando o surgimento de novos casos e rastrear as pessoas que tiveram contato próximo com os infectados.
 
Nos últimos meses houve um surto da doença na Europa e nos Estados Unidos. O primeiro caso no Brasil foi registrado no dia 8 de junho.
 
O que é a varíola dos macacos?
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.
 
Os sintomas geralmente são:
Febre
Dor de cabeça
Dores musculares
Dor nas costas
Gânglios (linfonodos) inchados
Calafrios
Exaustão
 
A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:
Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
 
De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis.
Da mãe para o feto através da placenta.
Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele.
 
Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
Fonte: Em Dia ES
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