Um estudante de Direito, de 31 anos, foi preso na manhã desta sexta-feira (13), depois de invadir e tentar assaltar idosas em uma instituição de apoio a pessoas com câncer, na avenida Marechal Campos, no bairro Bonfim, em Vitória. Segundo a polícia, Everton da Silva Bernardo tentou cometer o crime para pagar uma dívida com traficantes.
Segundo o titular da Delegacia Especializada de Segurança Patrimonial (DSP), delegado Gianno Trindade, o universitário usou drogas durante toda a noite de quinta-feira (12) e madrugada de sexta, no bairro Itararé, no mesmo município.
No entanto, não tinha dinheiro pagar sua dívida com os traficantes. De acordo como delegado, os traficantes entregaram a ele uma arma de brinquedo para que ele cometesse crimes.
Everton pegou uma bicicleta compartilhada e decidiu parar quando viu duas idosas varrendo a frente da instituição de apoio ao câncer, na avenida Marechal Campos. O suspeito então deixou a bicicleta do outro lado da rua e atravessou, exigindo que as idosas entrassem para dentro do imóvel onde funciona a instituição.
Nesse momento, um motoboy estava chegando no local e também foi abordado por Everton, segundo o delegado. Apesar de ter uma apontada em sua direção, o motoboy resistiu e não quis entrar no imóvel.
Uma das idosas se aproveitou da distração do assaltante para ir até a rua gritar por socorro. A instituição fica ao lado DSP e dois investigadores, que chegavam para trabalhar, ouviram os gritos.
De acordo com Trindade, Everton tentou fugir correndo mas foi perseguido pelos dois policiais, que o alcançaram e o prenderam. Ele foi encaminhado até a delegacia, onde foi autuado por tentativa de roubo e resistência a prisão. Depois, o suspeito foi encaminhado ao presídio.
Everton é estudante do sétimo período do curso de Direito de uma faculdade particular da Grande Vitória, porém trancou a matrícula em janeiro deste ano. Segundo o delegado, o suspeito já foi estagiário do Tribunal de Justiça do Estado (TJES) e já tem cinco passagens pela polícia por furto, roubo, tráfico de drogas e extorsão.
Fonte: Tribuna