Estudantes de todos os estados do Brasil irão às ruas novamente nesta quinta-feira (30) para manifestar sobre os cortes de verbas nas instituições federais feitos pelo Governo Federal e a Reforma da Previdência, que está em discussão no Congresso Nacional. No Espirito Santo os protestos serão realizados em Vitória e terão duas concentrações.
A partir das 16h30, em frente ao Instituto Federal do Espirito Santo (IFES) um grupo se encontra. Já outro se reúne em frente ao Teatro da Universidade Federal do Espirito Santo (UFES), e os dois seguem em direção à Assembleia Legislativa, na Enseada do Suá. O manifesto contará com o apoio de várias centrais sindicais.
A direção executiva da Central Única Dos Trabalhadores (CUT), diz que o primeiro evento, intitulado 15M, foi a maior mobilização de massa contra o atual governo, realizada em mais de 200 cidades do país, incluindo todas as capitais. E contou com a participação de mais de um milhão de pessoas, o que teria mudado o quadro politico demonstrando o descontentamento de setores crescentes da população contra o Governo Bolsonaro.
A União Nacional dos Estudantes relatou que o último dia 15 de Maio representou para a história do Brasil um marco na defesa da nossa educação. As universidades, institutos federais, escolas, públicas e privadas, paralisaram suas atividades, estudantes, professores, trabalhadores e famílias saíram às ruas para demonstrar sua indignação contra os cortes feitos na educação brasileira que prejudicam seriamente o funcionamento de todas as universidades e institutos federais em todo o país.
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) também reafirma sua adesão às manifestações, atividades e ações em defesa da educação pública que se alastram pelo país e, novamente, conclama a categoria dos jornalistas a participar das mobilizações visto a necessidade de enfrentamento aos ataques praticados pelo governo Bolsonaro contra o ensino, a extensão, a pesquisa e o desenvolvimento científico no país. Os recentes cortes nas verbas destinadas à educação básica, que se seguiram ao contingenciamento de recursos nos orçamentos das universidades e institutos federais, evidenciam que o projeto do governo para a educação é sucatear o sistema público e gratuito.
Fonte: ES Hoje