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EUA, Japão e mais dois países pedem que seus cidadãos saiam da Ucrânia

Estados Unidos, Japão, Holanda e Coreia do Sul pedem que seus cidadãos saiam da Ucrânia. Uma invasão russa é esperada a qualquer momento.

Militares a postos, e diplomacia no limIte. “Uma invasão pode acontecer a qualquer momento”, disse Antony Blinken, o secretário de Estado norte-americano, que confirmou a orientação para que todos os cidadãos do país deixem a Ucrânia.

O governo dos Estados Unidos avalia que a Rússia já teria condições de dominar todo o território ucraniano, onde, neste momento, está cercado ao sul, a oeste e também ao norte, em Belarus, onde as tropas russas fazem exercícios militares. Kiev, a capital da Ucrânia, está a pouco mais de 150 km dali.

“Uma agressão militar teria consequências sérias para a rússia”, disse o chanceler alemão, Olaf Scholz. Mesmo tom adotado pelo ministro da Defesa britânico, que estava em Moscou. Esnobado pelos russos, o Reino Unido tenta ganhar mais projeção nas negociações. Na Romênia, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a aliança militar que une os Estados Unidos e quase toda a Europa, comemorava o que chamou de mensagem de unidade e compromisso dos norte-americanos com a segurança europeia.

Os Estados Unidos decidiram mandar mais mil militares para a base da Otan no país, que tem 600 km de fronteira com a Ucrânia. Antes da chegada do presidente brasileiro a Moscou, na próxima 3ª feira (15.fev), Vladimir Putin vai se reunir com o chanceler alemão. Jair Bolsonaro deverá estar na rússia no momento mais tenso dessa crise. Nesta 6ª feira, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) brasileiro divulgou uma nota para comemorar os 30 anos de relações diplomáticas com a Ucrânia.

A nota não cita a atual crise, lembra da contribuição dos imigrantes ucranianos, entre eles aquela que se tornou um dos nomes mais importantes da literatura brasileira: Clarice Lispector nasceu em Chechelnyk, a 50 km de um dos pontos onde as tropas russas estão de prontidão.

Fonte: SBT

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