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Ex-sogro de Milena Gottardi é acusado de participar de outro crime

Processo tramita no Tribunal de Justiça do Espirito Santo

Esperidião Carlos Frasson, de 71 anos, o ex-sogro da médica Milena Gottardi, de 38 anos, é acusado de ajudar o sobrinho Antônio Vander Frasson a contratar, por R$ 5 mil, dois executores que mataram Osmar Alves Britto com um tiro. A vítima morava com a ex-esposa de Antônio. A denúncia foi acatada no dia 7 de agosto de 2013 pelo juiz Alexandre Pacheco Carreira, da 4ª Vara Criminal de Cariacica.

A denúncia, promovida pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES), destaca que a motivação do crime foi o fato de Antônio Vander ter tido desavenças com Osmar, homem com o qual sua ex-esposa vivia.

De acordo com as informações que constam na decisão de acolhimento do processo, ao qual o Gazeta Online teve acesso por meio do portal do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), Antônio Vander pediu ajuda ao tio Esperidião, que envolveu uma terceira pessoa no caso, para contratar executores para matar o então atual namorado da ex-esposa.

Segundo a denúncia, Renato Carlos Gottarde e Victor André de Azevedo Paiva receberam R$ 2,5 mil, cada um, para irem à casa da vítima e simularem a contratação de um serviço. Na oportunidade, os executores disseram a Osmar que queriam consertar um eletrodoméstico, quando efetuaram um disparo fatal contra o homem, “sem chance de defesa”, como detalha a denúncia.

Para o caso, o juiz, à época, intimou testemunhas de Fundão, no Espírito Santo, de Governador Valadares, em Minas Gerais, de Alagoinhas e Teixeira de Freitas, na Bahia, de Porto Velho, em Rondônia e da cidade de São Paulo.

O último andamento do processo, segundo a relação que consta no portal do TJES, aconteceu nesta quarta-feira (20). O caso foi cadastrado em dezembro de 2013.

PRESO

Esperidião nega qualquer envolvimento no assassinato da médica, de acordo com informações do advogado Hiran Luis da Silva, contratado para representar o ex-sogro de Milena no caso. A negativa foi em depoimento prestado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM).

Esperidião foi preso, na manhã desta quinta-feira (21), em operação do inquérito que investiga a morte da médica. Segundo o advogado, a prisão é temporária e válida por 30 dias.

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