A defesa do réu apontado como executor da médica Milena Gottardi, Dionathas Alves Vieira, pediu nessa terça-feira (16) ao juiz responsável pelo julgamento do caso, Marcos Pereira Sanches, que o preso fique isolado de fato dos demais réus no processo.
De acordo com o advogado Leonardo da Rocha, que defende Dionathas, durante o momento em que os seis réus aguardavam nas celas do Fórum Criminal de Vitória, para entrar no salão do júri, Dionathas teria sido ameaçado.
“Um agente da Sejus comunicou ao juiz que o Dionathas teria sido ameaçado pelos demais réus. Quando Dionathas e Bruno subiram, eles me relataram que eles teriam sidos ameaçados e que Hilário teria falado para trocarem de advogado, pois ele iria pagar um outro advogado para os dois. Com essa troca de advogados, os dois teriam que trocar os depoimentos, que incriminam os demais réus e que assim que Hilário e Valcir saíssem, eles iriam ajudar as famílias deles aqui fora”, afirmou Rocha.
Segundo Rocha, o juiz determinou o isolamento de Dionathas e abertura um Inquérito Policial para investigar as ameaças.
Na manhã desta quarta-feira (17), o advogado deu mais detalhes sobre o que aconteceu: