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Fernando Segovia: relembre a polêmica causada pela declaração sobre inquérito contra Temer

ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, decidiu nesta terça-feira (27) trocar o comando da Polícia Federal e demitir o atual diretor-geral da corporação, Fernando Segovia.

A troca no comando da PF ocorre após desgaste provocado por entrevista de Segovia à agência de notícias Reuters. O então chefe da PF disse que não havia indício de crime contra Temer no inquérito que o investiga. Antes, já havia colocado em dúvida se “uma única mala” era suficiente para apontar se Temer havia praticado corrupção em outro inquérito.

Para o lugar de Segovia, que permaneceu 99 dias no cargo, Jungmann convidou o atual secretário nacional de Segurança Pública, Rogério Galloro – que aceitou o convite.

“O que a gente vê é que o próprio decreto em tese não ajudou a empresa. Em tese, se houve corrupção ou ato de corrupção, não se tem notícia do benefício. O benefício não existiu. Não se fala e não se tem notícia ainda de dinheiro de corrupção, qual foi a ordem monetária – se é que houve -, até agora não apareceu absolutamente nada que desse base de ter uma corrupção”, afirmou Segovia à Reuters.

Após a entrevista, Luís Roberto Barroso, ministro relator do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF), cobrou explicações. Segovia ligou para Barroso e disse que foi mal interpretado. Nesta terça-feira (27), Barroso prorrogou o inquérito contra Temer por mais 60 dias.

O diretor-geral da PF, Fernando Segovia, e o presidente da República, Michel Temer, se cumprimentam em novembro (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O diretor-geral da PF, Fernando Segovia, e o presidente da República, Michel Temer, se cumprimentam em novembro (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Veja a seguir a cronologia da polêmica que levou à troca no comando da PF:

Novembro

Janeiro

Fevereiro

Raul Jungmann, agora ministro da Segurança Pública, decidiu demitir o diretor-geral da PF, Fernando Segovia (Foto: Beto Barata/Presidência da República)

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