Tradicionalmente, o próximo domingo (10) seria de casa cheia, homenagem a mãe, muita conversa, abraços, um momento de celebração em família. O Dia das Mães é uma das principais datas comemorativas e é muito aguardado para comemorar a vida dessas mulheres.
No entanto, em meio à pandemia do novo coronavírus, não há nenhuma recomendação para se abrir exceção nesse caso. Ao contrário, o pedido é que, principalmente neste momento em que os números de casos e de mortes pela doença estão avançando no Espírito Santo, a orientação do “fique em casa” seja seguida ainda mais à risca.
O arcebispo de Vitória, Dom Dario Campos, a pedido da reportagem do Tribuna Online, enviou uma mensagem a esse respeito (veja na íntegra ao final da matéria). Ele destacou que o melhor presente, em tempos de pandemia, é ficar em casa e orientou que os filhos liguem e rezem pelas suas mães.
“Ficar em casa neste momento é o melhor presente para o Dia das Mães. Manifeste seu carinho com um telefonema, reza pela sua mãe, pela sua mãe que já faleceu, pelas mães que perderam seus filhos. Que neste Dia das Mães nenhuma mãe fique esquecida, mas deixemos o abraço para quando passar a pandemia”, declarou Dom Dario.
Secretário: “Evite fazer festas”
O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, também enviou uma mensagem sobre o isolamento no Dia das Mães e enfatizou que a distância é um “gesto de amor” nesse período.
A distância será um gesto de amor neste domingo. A pandemia do Covid-19 está estabelecida e é preciso que todos os filhos, filhas e mamães entendam a importância de viver um Dia das Mães diferente”, declarou.
Nésio Fernandes destacou inclusive a importância de seguir com o isolamento em relação às pessoas que estão no grupo de risco, como idosos, diabéticos, hipertensos e profissionais de saúde.
“Evite fazer festas, reuniões de família, evite a presença física e a visita principalmente às mamães e papais que estão no grupo de risco. Não façam festas entre família. Assuma um Dia das Mães diferente para vencer o coronavírus em família, todos vivos, felizes e sem nenhuma perda ou sofrimento”, pediu.
Veja a mensagem do arcebispo de Vitória:
“Poderíamos iniciar esta reflexão lembrando-nos do ventre que nos gerou, do colo que nos acalentou, dos seios que nos alimentaram, das mãos que nos ampararam e que sempre se alegraram com nossos primeiros, seguintes e atuais passos – as nossas mães!
A presença do Deus da vida em nossa vida tem seus primeiros sinais no amor incondicional de mãe. E esta palavra soa como bálsamo que perfuma e fortalece o caminhar dos filhos pelas estradas da vida.
Acreditemos em sua presença. Voltemos as atenções para as nossas casas, onde há vários dias resguardamos a nossa vida, e entendamos que é necessário experimentarmos no lar o aconchego do útero que nos gerou e que agora nos gera para em breve renascermos para uma nova vida.
Ficar em casa neste momento é o melhor presente para o Dia das Mães. Manifeste seu carinho com um telefonema, reza pela sua mãe, pela sua mãe que já faleceu, pelas mães que perderam seus filhos. Que neste Dia das Mães nenhuma mãe fique esquecida, mas deixemos o abraço para quando passar a pandemia”.
Tribuna