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Hoje completa 30 dias da morte dos irmãos Kauã e Joaquim que foram carbonizados em Linhares

Os irmãos Kauã e Joaquim morreram carbonizados no dia 21 de abril, em Linhares – ES. Houve ou não a participação de Georgeval Alves Gonçalves, 36 anos, pai de Joaquim e padrasto de Kauã, na morte das crianças?

Hoje segunda-feira (21) está completando um mês que aconteceu o incêndio  que matou os irmãos Kauã, de 6 anos e Joaquim, 3, nesses 30 dias do ocorrido, existe um silencio acerca do caso, muitas perguntas e poucas respostas.

E os questionamentos da população são: quais foram as causas do incêndio? E como a linha de investigação é de homicídio, Artigo 121 do CPB, por que as crianças foram assassinadas? E qual foi o mecanismo usado para matar as crianças, já que a morte não foi por asfixia? Quais os laudos médicos?

Georgeval Alves, vulgo pastor George, além de suspeito teve mesmo participação na morte dos meninos?Outra questão é em relação à mãe das crianças, Juliana Alves, ela estava mesmo em viagem, na hora do ocorrido, pois na noite de 21 de abril ela esteve numa lanchonete com o marido? Como o caso segue em segredo de Justiça, muitos pontos ainda não foram esclarecidos.

A mãe das crianças alegou que sofria ameaças, mas não há registros nem na policia e nem na imprensa sobre tais fatos, e ainda solicitou escolta da PM-ES na hora do sepultamento das crianças, que foi no cemitério São José no bairro Interlagos.

O delegado responsável pelo Inquérito Romel Jr, disse que “o inquérito está na fase final e que em breve, a sociedade e os familiares terão o esclarecimento dos fatos”.
A PC-ES informa que até o momento que a linha de investigação do caso, é de homicídio, agora, classificado como doloso, quando há a intenção de matar, segundo a Secretaria de Segurança Pública (Sesp). A linha de investigação informada pela polícia, foi a justificativa da polícia para pedir a prorrogação da prisão temporária, por mais 30 dias, do pastor George, preso uma semana depois da tragédia, inicialmente por atrapalhar as investigações.

A defesa de Georgeval, de alcunha pastor George foi procurada mas preferiu não se manifestar sobre a linha de investigação revelada pela polícia.
Art. 121. Matar alguem:
Homicídio qualificado
§ 2° Se o homicídio é cometido:
II – por motivo futil;
III – com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
IV – à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;
V – para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:
( Como atear fogo para encobrir o fator causador da morte)
Pena – reclusão, de doze a trinta anos.

Imagem: Reprodução/ Foto da casa/ Bananal Online

Reportagem:  Jornalista Adeilson Francisco-MTE3750/ES

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