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Imóveis abandonados são demolidos em Vitória, a pedido de moradores

Imóveis abandonados que, segundo a polícia, eram usados por criminosos no Morro da Piedade começaram a ser demolidos nesta quinta-feira (25). O trabalho é realizado pela prefeitura de Vitória, em conjunto com o Governo do Estado, e faz parte de uma lista de reivindicações de moradores da região.

“Foi uma demanda da comunidade que esses locais estivessem sendo demolidos porque servem de abrigo para criminosos. Não só para monitorar as ações das polícias, mas para monitorar as ações de grupos rivais que chegam pela comunidade e pegam outras pessoas de surpresa”, disse o secretário de Segurança Pública, Coronel Alexandre Ramalho.

Ao todo, 15 pedidos foram feitos pela comunidade envolvendo ações de combate à criminalidade. Os episódios de violência que assustam os moradores motivaram uma determinação da Justiça para que Governo e Prefeitura elaborassem um plano de ação para o morro.

Além das demolições, o Estado e o Município também idealizam a construção de uma praça no ponto onde os irmãos Ruan e Damião foram assassinados, em março de 2018. Eles foram mortos com vários tiros e, de acordo com a polícia, não tinham antecedentes criminais.

A revitalização em memória dos jovens deve dar uma novo significado ao local.

Os moradores e o Instituto Raízes criaram um comitê para acompanhar de perto e cobrar ações do poder público que excedam a medidas de segurança.

“A ação que a gente pede do Estado do Município é que venha ocupar o bairro Piedade e comunidades adjacentes com ações relativa a saúde, educação, esporte, cultura e lazer. Segurança é fundamental mas só ela não significa trazer sentimento de paz, acolhimento e humanização das relações aqui na Piedade”, disse Jocelino Júnior, representante do instituto.

O secretário de Segurança Pública garantiu que os planos atenderão os anseios da comunidade em todas as áreas.

“Iluminação, limpeza pública, projetos sociais, assistência médica psiquiátrica, psicológica, tudo isso está dentro de um rol de 15 reivindicações feitas pela comunidade e estamos aqui para atender esse clamor”, disse Ramalho.

 

Fonte: G1 ES

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