Cansa-se de ouvir a citação, principalmente, no meio cristão que “a família é um projeto de Deus”. Entretanto, a nova sociedade já rompeu com esse conceito desde do momento em que homem e mulher se rebelaram do castigo imposto por Deus após a desobediência e expulsão do primeiro casal do Éden.
“E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará”. (Gênesis 3:16). Não há relativismo nesta determinação divinal, contudo fora às duas primeiras imposições de natureza inerente à patologia do corpo, as duas outras ordenanças foram subvertidas.
As dores no parto até hoje são ato de glória materna como vitória da concepção na chegada de um ser humano ao mundo após nove meses de gestação. Já o desejo da mulher exclusivista para o seu homem e a dominação deste em governá-la, com o tempo de rebeldia na construção da sociedade moderna, quebrou-se contrato com Deus.
Em um artigo que escreveu, o ministro do TST, Ives Gandra Martins Filho, afirma que a mulher deve ser submissa ao homem.
Tanto no Velho como no Novo Testamento, para harmonia do casamento e da família, é recomendado a mulher ser submissa ao homem dentro do modelo patriarcal, não se conhecendo outro com maior substância para relacionamento estruturado e com menos anarquismo na célula familiar. O matriarcalismo não tem aprovação no tema em tela.
Em síntese, o fim do chefe do lar e os direitos iguais de homem e mulher, independência para ocupar espaços distantes do seu dominador, insuflado pelo movimento feminista, tirando do homem a atribuição de provedor, são motivos dos divórcios, com encurtamento dos casamentos, criando novo formatos de família, em que os inimigos são os próprios familiares (Mateus 10:36).
O artigo pode ser considerado machista não para quem está sob o cristianismo, não cabendo interpretação nas ordenanças absolutistas. A confusão começou entre Adão e Eva pelo rebeldia no comer o fruto proibido. Há quem diga, não a Bíblia, de um filósofo desconhecido, que por desobediência homem e mulher foram expulsos do Paraíso e por preguiça não conseguem voltar a ele.
Agora, no avançar cultural dos momentos modernistas em favor até da bestialidade, o processo está irreversível: o desejo da mulher não é somente para o seu marido e o marido não consegue mais dominá-la. Têm casos do contrario, a esposa domina o esposo. A família de hoje não é o projeto de Deus como criado na sua origem, definitivamente.
Fonte: Diário de um jornalista
Por Jackson Rangel Vieira